Panamá, (Prensa Latina) Um grupo de 720 migrantes ilegais estão retidos por autoridades panamenhas em Puerto Obaldía, próximo da fronteira com a Colômbia, e um surto de malária africana entre eles os manterá isolados e em quarentena.
Confirmou que foram detectados pelos menos seis casos de malária, além de oito mulheres grávidas, que recebem a atenção médica correspondente e entre os migrantes foram distribuídos mais de cinco toneladas de alimentos, água e medicamentos.
O titular informou que em comunicação com seu homólogo colombiano soube que até ontem não se observa um fluxo em massa a partir do vizinho país, enquanto fontes jornalísticas daquela nação assinalaram que o numeroso grupo se concentrou do outro lado da fronteira, em Capurganá, para avançar unidos.
‘Temos que ter claro que estes fluxos se mantêm em constante desenvolvimento’, disse o ministro, que enfatizou que em Puerto Obaldía a emergência é atendida pelo pessoal dos serviços panamenhos de migração, saúde, proteção civil e fronteira.
Embora em suas primeiras declarações ao jornal El Siglo, Del Rosario tenha afirmado que depois das verificações de rigor ordena aos migrantes que abandonem o país, assinalou à La Estrella que na próxima semana se reunirá com as autoridades da Costa Rica para analisar esta nova onda, no entanto, não precisou a agenda. Em um vídeo difundido aqui pelos meios de imprensa, vários dos migrantes expressaram seu desejo de continuar a rota para se unirem à caravana centro-americana que avança para os Estados Unidos, e o ministro panamenho ratificou que a saída voluntária ou a deportação são as opções para os recém-chegados.
Puerto Obaldía encontra-se dentro da comarca indígena Guna Yala e autoridades de seu Congresso Geral reagiram à presença dos ilegais em seu território porque põem em perigo a saúde de suas comunidades vizinhas, além de devastarem cultivos de autoconsumo.
O epidemiólogo Isaías Cedeño informou que os seis casos de malária detectados foram controlados, e que até o momento ‘não pode se falar de um alerta sanitário’ e esclareceu que nessa região todos os anos se detectam contágios, mas o vírus mais letal foi cortado, não obstante, afirmou que os migrantes adoeceram antes de chegar.