Caracas, 4 nov (Prensa Latina) O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, assegurou hoje que a América Latina despertou definitivamente há 11 anos, quando milhares de homens e mulheres levantaram sua voz contra a Área de Livre Comércio das Américas (ALCA).
Daquela batalha histórica, impulsionada por líderes dos países do Sul, pelas mãos do comandante Hugo Chávez (1954-2013), surgiu do coração dos povos a Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (ALBA) como modelo de integração econômica; assegurou por meio de sua conta na rede social Facebook.
Durante a IV Cúpula das Américas, no dia 4 de novembro de 2005, no estádio José María Minella, em Mar del Plata, Argentina, milhares de latino-americanos recusaram a ALCA, proposta neoliberal de Washington para expandir o Tratado de Livre Comércio da América do Norte (Estados Unidos, Canadá e México) aos demais Estados do continente, exceto Cuba.
Por lutas como estas, Hugo Chávez ficará para sempre na memória histórica da América Latina, como o líder que despertou os povos do continente e os levou às mais importantes vitórias contra o imperialismo, sublinhou Maduro.
Chávez lançou a proclamação de que em Mar do Plata havia morrido a ALCA e nascia a ALBA, recordou.
Para o presidente venezuelano, a ALCA era um plano imperialista de submissão, que aprofundava a pobreza dos povos da região ao promover o livre-arbítrio das multinacionais e do mercado.
Com Chávez, subscreveu, estiveram firmes Néstor Kirchner (Argentina), Lula da Silva (Brasil), Tabaré Vázquez (Uruguai) e Nicanor Duarte (Paraguai), como presidentes do Mercado Comum do Sul (Mercosul); e George W. Bush – então presidente estadunidense – foi-se com o fracasso do seu projeto de dominação.
O chefe de Estado venezuelano exortou a seguir esse exemplo de luta, de coragem e de defender a soberania dos povos de qualquer pretensão imperialista.