Manágua (Prensa Latina) A Nicarágua recebe neste sabado (20) numerosos sinais de apoio de dirigentes e organizações nacionais e estrangeiras, a partir do anúncio de sua saída da Organização dos Estados Americanos (OEA), devido às políticas intervencionistas assumidas naquele foro regional.
A União dos Estudantes da Nicarágua e a Federação dos Estudantes do Secundário rejeitaram as ações intervencionistas do mecanismo político, apoiaram as determinações assumidas pelos poderes do Estado e exigiram o respeito absoluto pela democracia plena e participativa do povo.
Segundo os estudantes, a maioria dos filhos da pátria de Rubén Darío e Augusto C. Sandino ratificou a Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) nas últimas eleições gerais e reconheceu como a OEA, a partir de resoluções arbitrárias, pretende isolar a Nicarágua.
Por sua vez, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, saudou a denúncia do país centro-americano sobre a carta de fundação do chamado “ministério das colônias” e o início formal de seu processo de retirada definitiva “daquele instrumento fracassado dos Estados Unidos. governo intervir nos assuntos internos “.
O primeiro presidente aludiu à prática continuada e servil do secretário-geral daquela entidade, Luís Almagro, que esbanjou os últimos vestígios de esperança pela renovação daquela, a seu ver, organização insepultada, nascida como reflexo da Doutrina Monroe de a chantagem, ameaças e extorsão.
O ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, reconheceu a determinação de Manágua em deixar a OEA, espaço golpista e ferramenta que promove o racismo, o fascismo e o imperialismo de Washington nos territórios da América Latina e do Caribe.
A partir de seu perfil na rede social Twitter, Bruno Rodríguez Parrilla, Ministro das Relações Exteriores de Cuba, expressou, em nome de seu país, o apoio à posição firme e digna da Nicarágua, em resposta às manobras e atos violadores desse fórum.
Nesta sexta-feira, o ministro das Relações Exteriores da Nicarágua, Denis Moncada, enviou uma carta de denúncia a Luis Almagro, na qual alerta sobre a promoção e defesa de seu país no respeito aos princípios norteadores do Direito Internacional e da Carta das Nações Unidas, em especial a igualdade soberana entre os Estados e a não ingerência.
Moncada também reconheceu o apego da nação a questões como a abstenção do uso da força, ameaças e a não imposição de medidas unilaterais, ilegais e coercitivas, elementos que devem ser cumpridos pela OEA, embora os ignore e transgrida continuamente irresponsável.