20.9 C
Brasília
segunda-feira, 14 outubro, 2024

Na ONU, Lula condena “vingança coletiva” de Israel em Gaza e no Líbano

O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, discursa na 79ª sessão da Assembleia Geral da ONU, 24 de setembro de 2024.

HispanTV – O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, condena na Assembleia Geral da ONU o belicismo e a “vingança coletiva” de Israel em Gaza e no Líbano.

O presidente brasileiro, que foi o primeiro a discursar na Assembleia Geral segundo a tradição da ONU, dedicou suas primeiras palavras do púlpito à Palestina e depois criticou duramente a ofensiva israelense na Faixa de Gaza e agora no Líbano.

“Em Gaza e na Cisjordânia assistimos a uma das maiores crises humanitárias da história recente, que agora se estende perigosamente ao Líbano”, disse Lula da Silva, na 79.ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU), esta terça-feira, em. Nova Iorque.

Da mesma forma, Lula denunciou que a guerra israelense se tornou uma “vingança” que causou mais de 41 mil mortes. “É um castigo coletivo para todo o povo palestiniano”, sublinhou.

Liga Árabe condena a brutal agressão israelense contra o Líbano | HispanTV

Liga Árabe condena a brutal agressão israelense contra o Líbano | HispanTV

A Liga Árabe (AL) condena a agressão brutal de Israel contra o Líbano e sublinha a sua total solidariedade para com o povo libanês face à perigosa escalada de violência.

Desde segunda-feira, o exército israelita continua a lançar ataques em grande escala em várias zonas do sul do Líbano, de modo que, de acordo com as últimas estatísticas publicadas pelo Ministério da Saúde libanês, o número de mártires aumentou para 558, incluindo 35 crianças e 58 mulheres, e o número de feridos foi de cerca de 1.800.

A agressão israelita ocorreu enquanto Israel e o Movimento de Resistência Islâmica do Líbano (Hezbollah) estavam envolvidos há quase seis meses nos seus piores confrontos desde a guerra de 33 dias em 2006.  Os ataques do Hezbollah contra alvos militares israelitas têm como objetivo forçar a entidade sionista a para pôr termo às agressões implacáveis ​​contra a Faixa de Gaza, iniciadas desde 7 de Outubro, que custaram mais de 32.700 vidas civis.

Israel não consegue quebrar a resistência anticolonial na região

A guerra genocida da entidade sionista contra Gaza, que começou em Outubro, deixou até agora um número fatal de quase 41.467 mortos e mais de 95.921 feridos.

ÚLTIMAS NOTÍCIAS