La Paz, (Prensa Latina) Autoridades do município brasileiro de Guajará-Mirim, no estado de Rondônia, pediram ajuda a seus homólogos em Guayaramerín, Bolívia, para que seus cidadãos pudessem ter acesso aos testes de detecção de Covid-19, disse hoje uma fonte oficial.
Esta situação foi revelada durante uma reunião bilateral na semana passada para coordenar esforços conjuntos contra o vírus SARS-CoV-2, que causa a doença, disse o chefe do governo na cidade boliviana, no norte do departamento de Beni, à Bolivia Tv.
Na reunião, os representantes bolivianos explicaram que, dada a ameaça da entrada de novas variantes da doença, os cidadãos brasileiros devem apresentar um teste negativo para a Covid-19 a fim de passar para a Bolívia e voltar, disse.
Entretanto, tal situação foi rejeitada pelo Brasil por causa do custo dos testes e da falta de apoio da atual administração do Presidente Jair Bolsonaro, Cuellar observou esta manhã no programa El siete a las seis.
‘Agradecemos ao Presidente Luis Arce pelo esforço que está fazendo para nos dar as vacinas gratuitamente a todos os bolivianos’, disse ela.
Esta nação anunciou em 1ú de abril o fechamento da fronteira com o Brasil por sete dias devido à situação epidemiológica causada pela pandemia, e no final de março o Chefe de Estado prorrogou até o dia 30 deste mês a aplicação de medidas e ações de biossegurança destinadas a reduzir a propagação da Covid-19.
Na terça-feira passada, o presidente boliviano foi forçado a afirmar que instruiu o Ministério da Saúde a proceder com a imunização de todas as populações fronteiriças e a fazê-lo com as pessoas mais expostas nas áreas limítrofes do Brasil.
A Bolívia e o gigante sul-americano compartilham uma fronteira de cerca de 3.400 quilômetros e três de seus nove departamentos (Santa Cruz, Beni e Pando) têm fronteiras com os estados vizinhos.