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sexta-feira, 20 setembro, 2024

Mortos, feridos, prisões e ataques em protestos na Colômbia

Bogotá, (Prensa Latina) O ministro de Defesa da Colômbia, Carlos Holmes, reconheceu nesta sexta (22) que três pessoas morreram durante o dia de protestos em massa ocorridos no dia anterior em rejeição a políticas do Governo.
As autoridades confirmaram a morte de duas pessoas na cidade de Buenaventura e uma em Candelária, ambas do departamento do Valle del Cauca, ao mesmo tempo nas redes sociais digitais várias vozes denunciam o que consideram excessos por parte da força pública.

Segundo a manchete em todo o país, 141 membros da força pública foram feridos, deles 138 são militares; 122 pessoas apresentam lesões leves, 98 detentas, 207 conduzidas para proteção, oito menores de idade presos e 53 ataques.

A Greve nacional desta quinta-feira, convocada por sindicatos, organizações sociais e estudantis, diversos setores aderiram.

Os organizadores consideram que se trata de umas das maiores mobilizações dos últimos anos no país, levando em conta a ampla participação e a diversidade de setores presentes.

Além disso, destacaram a presença dos jovens, muito ativos durante as manifestações.

Colombianos no exterior também se pronunciaram em países como Austrália, Alemanha e França para recusar os atos violentos que se sucedem neste país sul-americano e exigir respeito pela vida.

Em sua maioria, as marchas desenvolveram-se de maneira pacífica, no entanto, em alguns pontos houve bloqueios de vias e repressão pelo Esquadrão de Montim da Polícia Nacional.

Nos dias anteriores a greve estiveram marcados pela rejeição dos ataques realizados em várias cidades contra organizações sociais e sindicais que promoviam a iniciativa que ocorreu no dia anterior.

 

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