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terça-feira, 18 março, 2025

Ministro da Justiça: Executivo não aceitará afastamento de Castillo

O Ministro da Justiça do Peru, Félix Chero.

O ministro da Justiça do Peru, Félix Chero, afirma que o Executivo não admitirá a decisão do Congresso de demitir o presidente Pedro Castillo.

HispanTV – “Isso mesmo [não aceitaremos afastamento do Congresso] e por um motivo simples: o que se pretende com essa terceira vaga [afastamento] é fazer um híbrido subjetivo de causas que já foram discutidas na primeira e na segunda vaga”, disse. Afirmou o ministro peruano esta segunda-feira em entrevista à rádio local Exitosa.
Isto, enquanto o Parlamento do país sul-americano vai debater na quarta-feira um pedido de destituição do chefe de Estado apresentado por um grupo de opositores ao Governo, porque “é inadmissível que um presidente ocupe o cargo no meio de fortes indícios de corrupção, indignidade grave ou questões morais e éticas”. São necessários dois terços do total de parlamentares, ou seja, 87 votos a favor da moção.
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Da mesma forma, indicou que o Legislativo não reconhecerá seu pedido de destituição do presidente, que é considerado como “fatos e elementos aparentes de convicção não comprovados e que correspondem ao campo fiscal”.

 

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O presidente do Peru, Pedro Castillo, acusa o Congresso de “inventar” queixas constitucionais contra ele com o único objetivo de destituí-lo do cargo.

Com este último, já são três pedidos promovidos pelo Poder Legislativo do País desde que Castillo foi nomeado presidente em julho de 2022.
No entanto, diante de tais atos do Congresso, o presidente peruano afirma que “nada nos impedirá de continuar comandando a nação até o último dia de nosso governo”. “Diante da reivindicação de alguns setores políticos de tentar quebrar a ordem constitucional e a vontade popular expressa nas urnas, ratifico que nada nos impedirá de continuar no comando da nação até o último dia de nosso Governo”, destacou o chefe do estado peruano.
Castillo afirma que nada o impedirá de continuar como presidente do Peru
Desde que assumiu o cargo em 2021, Castillo sobreviveu a várias moções de desconfiança apresentadas no Congresso. De fato, a atitude irreconciliável de um Parlamento hostil ao Executivo tem colocado em xeque o futuro político do presidente e a situação do país. O chefe de Estado garante que é inocente.

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