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México, (Prensa Latina) Um total de 87,5 por cento dos municípios indígenas, onde vivem milhões de pessoas, registram alto grau de marginalização afirmou nesta segunda (22) o presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos (CNDH), Luis Raúl González.
Isso apesar de que o México diz em sua Constituição ser uma nação pluricultural sustentada originalmente em seus povos indígenas, cujas comunidades enfrentam severas condições de vulnerabilidade, pobreza e discriminação.
Segundo o titular da CNDH, o objetivo constitucional de igualar as oportunidades de todos os mexicanos ainda é um fato pendente.
Recordou que o Conselho Nacional de Avaliação da Política de Desenvolvimento Social informa que 71,9 por cento dos indígenas padecem da pobreza e outras cifras oficiais assinalam que a principal carência para estas comunidades é a segurança social, pois até 2016, 8,9 milhões de pessoas pertencentes aos povos originarios não tinham acesso a ela.
Indicou que 444 mil e 275 meninos, meninas e adolescentes indígenas dentre três e 17 anos de idade apresentam grave atraso educativo e 543 mil 936 não vão à escola.
