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quinta-feira, 28 março, 2024

Mídia: сom golpe de Estado, exército derruba presidente do Sudão

© REUTERS / Stringer
ORIENTE MÉDIO E ÁFRICA

O Exército do Sudão derrubou o presidente Omar al-Bashir após várias semanas de protestos, informou hoje (11) o canal de televisão Al-Mayadeen.

O Exército do Sudão decidiu afastar o presidente Omar al-Bashir de todos os cargos e demitir o governo, informou o canal de televisão Al-Mayadeen, citando fontes. Segundo a mídia, o exército anunciará a criação de um comitê militar que liderará o país durante o período de transição.

O jornal Al Hadath também disse que suas fontes confirmaram a demissão de Omar al-Bashir.

Anteriormente, a agência Reuters informou, citando a televisão estatal, que o Exército do Sudão faria uma “declaração importante em breve”, acrescentando que a rádio estatal sudanesa começou a tocar música patriótica.

Segundo a mídia local, um grupo de militares supostamente entrou no prédio da rádio sudanesa.

Al Hadath informou que o presidente Omar al-Bashir foi detido. O primeiro-ministro do Sudão, Mohamed Tahir Ayala, também teria sido alegadamente detido.

Ao mesmo tempo, uma fonte informou a Sputnik que o presidente Omar al-Bashir se encontra atualmente no prédio do Estado-Maior do Exército do Sudão, não tendo confirmado sua detenção.

Foram enviados unidades do exército e veículos blindados adicionais à capital do país, Cartum. A polícia desapareceu das ruas, informou a mídia local.

A Reuters informou, citando testemunhas, que as pessoas nas ruas estão cantando “Foi derrubado, vencemos!”

Milhares de pessoas foram às ruas da capital sudanesa no fim de semana, exigindo a demissão do presidente do país, Omar al-Bashir. Os comícios continuaram na segunda (9) e terça-feira (10). Segundo a organização não governamental Human Rights Watch, os confrontos entre manifestantes e forças de segurança resultaram em pelo menos oito mortes de sábado (6) a segunda-feira (8).

O Sudão está vivendo manifestações desde dezembro, causados pelo aumento dos preços dos bens de consumo. Os protestos em massa levaram Bashir, que está no poder há 30 anos, a dissolver o gabinete e a declarar o estado de emergência nacional por um ano.

Sputnik

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