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quinta-feira, 25 abril, 2024

Médicos latino-americanos graduados em Cuba pedem o fim do bloqueio

Buenos Aires, (Prensa Latina) Médicos latino-americanos graduados em Cuba repudiaramo bloqueio econômico, financeiro e comercial imposto ( nesta sexta (04) Estados Unidos a essa ilha, reforçado inclusive nestes tempos de uma pandemia que mantém em vigília a mundo.
Em um comunicado, os galenos que conforma m e trabalham no espaço Tatú, proposta surgida na Argentina e estendida a nações próximas, expressaram seu repudio ‘ao cinismo da maior potência militar e econômica da terra’ de bloquear a chegada de equipamento sanitário desde a China a Cuba no meio da batalha contra o novo coronavírus.

Os jovens galenos engessados da Escola Latino-americana de Medicina (ELAM), assinalaram que ante o fragrante rompimento das normas internacionais e a agudização delas por parte do império norte-americano e seus aliados, reafirmam seu compromisso com uma ilha que é exemplo de solidariedade e com um povo digno que hoje contribui com seu conhecimento a outras nações do planeta.

Os membros de Tatú apontaram que viveram beneficiados pela Revolução mais de sete anos em Cuba e conhecem a solidariedade e o internacionalismo desse povo, e dos padecimentos de um país bloqueado.

Conhecemos Cuba no mais profundo, passamos anos nas guardas dos hospitais, não vimos jamais uma criança desnutrida, como vemos quotidianamente em nossos países do continente, conhecemos um socialismo profundamente humano, equitativo e igualitário, participativo de seu povo, agrega em um comunicado essa formação, que hoje com seus médicos trabalham em lugares vulneráveis.

Os galenos realçaram a solidariedade de Cuba ao atender a 25 mil crianças com sequelas do desastre da Eletronuclear de Chernobil, ao contribuir à batalha contra o ebola na África e hoje essa mesma atitude histórica está tendo para com os povos do mundo com suas brigadas médicas estendidas em várias nações.

Em sua mensagem, assinado pelas sedes de Tatú na Argentina, Chile e Guatemala, repudiaram ademais a atitude militarista e agressiva de Estados Unidos com a Venezuela.

Em declarações à Prensa Latina, o titular desse projeto de saúde social, Gino Straforini, apontou que hoje, no meio da Covid-19, vários dos médicos argentinos graduados na ilha trabalham como sempre de maneira voluntária e solidária no bairro 14 de Fevereiro de Longchamps, na localidade bonaerense de Almirante Brown, onde funciona uma salita de saúde.

Nessa tomada de terras, continuam trabalhando ainda que, pelos efeitos do coronavírus organizaram os tempos para que a gente não se amontoe.

Assim têm feito há 14 anos quando começou Tatú -nome com o qual Ernesto Che Guevara foi batizado no Congo-, que desde então tem atendido a mais de 88 mil pacientes e entregado 82 mil medicamentos de maneira gratuita para pessoas de escassos recursos, com uma média de atenção de 600 pacientes por mês.

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