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quinta-feira, 28 março, 2024

Mais Médicos: três anos no Brasil com amplo reconhecimento social

Brasília, 8 jul (Prensa Latina) Para além dos 63 milhões de pessoas beneficiadas a partir de sua implementação, o programa Mais Médicos festeja hoje seus primeiros três anos de vida no Brasil respaldado por um amplo reconhecimento social.
Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Minas Gerais e o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas de Pernambuco, cujos resultados difundiu o diário Brasil de Fato, revelou que o nível de satisfação da população com a atenção recebida alcançou 95% entre os quase 14 mil entrevistados.
A razão fundamental da boa acolhida do programa, que conta hoje com 18.240 mil médicos, foi explicada em uma recente entrevista pela promotora do projeto e presidenta constitucional Dilma Rousseff, exaltando a grande identificação existente entre o povo brasileiro e os mais de 11 mil especialistas cubanos que prestam seus serviços aqui.
O médico cubano dá segurança ao paciente; olha para ele, toca-o, revisa seu histórico (clínico); vai a sua casa se for necessário. Eles têm uma visão da medicina que é importantíssima para os médicos brasileiros, expôs.
Dilma ressaltou que o reconhecimento aos médicos da ilha se expressa também em fatos tão pouco comuns e significativos, como o que ocorreu a um deles, Argelio Hernández Pupo, que foi eleito para portar a tocha dos Jogos Olímpicos representando o povoado de Vila Nova do Piauí, onde trabalha.
Hernández Pupo comentou à Prensa Latina a satisfação que lhe causou a designação, que o tomou de surpresa, e agradeceu aos pouco mais de três mil habitantes da localidade o especial reconhecimento ao seu trabalho que é – afirmou – “também para cada um de meus companheiros”.
Considerado pela Organização das Nações Unidas como uma prática relevante para a aplicação dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, o programa Mais Médicos cobre atualmente 4.058 mil municípios e 34 Distritos de Saúde Especiais Indígenas em todo Brasil.
Antes de sua implementação, cinco estados brasileiros possuíam menos de um médico para cada mil pessoas, enquanto 700 municípios não dispunham de nenhum médico para oferecer atenção básica de saúde.
O Mais Médicos, avaliou o ex-secretário de Gestão do Trabalho do Ministério da Saúde, Heider Pinto, colocou o Brasil no mesmo caminho percorrido por países que têm sistemas de saúde elogiados em todo o mundo, como o Reino Unido, Canadá, Espanha e Cuba.
Essas nações, explicou, deram prioridade à atenção primária e optaram por formar especialistas em Medicina de Família e de Comunidade para atuar na mesma, e poder resolver aproximadamente 85% dos problemas apresentados pelas famílias.
Além de ter melhorado o estado de saúde de 63 milhões de brasileiros, o Programa Mais Médicos pavimentou o caminho de uma medicina mais humana, com mais qualidade, e para todas e todos, enfatizou.

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