Caracas, (Prensa Latina) O Ministério de Relações Exteriores da Venezuela realizou um balanço onde precisou que até hoje regressaram ao país 9.360 mil compatriotas com o Programa Volta à Pátria impulsionado pelo Executivo.
O balanço reflete que do Brasil é de onde regressou o maior número de nacionais, com uma cifra que ascende a 6.663 mil pessoas, seguido do Peru com 1.004, Equador 919 e Colômbia 325.
Além disso, outros 186 retornaram da República Dominicana, 171 da Argentina, 91 do Chile e um do Panamá, noticiou a entidade diplomática na plataforma digital.
A Ponte aérea instruída no mês de agosto pelo presidente da República, Nicolás Maduro, para potencializar o programa governamental realizou até esta segunda-feira 25 voos, 10 deles procedentes do território peruano, outros 10 do Equador, dois chegaram da Argentina e República Dominicana respectivamente, e um do Chile.
Igualmente, dos venezuelanos repatriados, 56 por cento são mulheres e 44 homens. Enquanto 66 por cento são adultos, 15 adolescentes, 11 por cento da terceira idade e 8 por cento meninos e meninas.
Por outra parte, a chancelaria, em entrevistas realizadas aos emigrantes que retornaram ao país sul-americano, conheceu-se que 60 por cento identificou como primeira causa do retorno problemas econômicos e a impossibilidade de obter emprego digno nas nações receptoras.
Nesse sentido, 47 por cento destacou como motivo adicional do regresso a constante hostilidade, e denunciaram fortes episódios de xenofobia, exploração, maus tratos trabalhista e social.
A chancelaria comunicou que outros 9.565 mil venezuelanos estão registrados nas embaixadas e consulados, em sua maioria de países da região, em vias de se beneficiar com o projeto de repatriação.
O Plano Volta à Pátria tem como finalidade apoiar os venezuelanos que emigraram, mas que depois de encontrar uma realidade adversa em outras nações, agora desejam retornar à Venezuela, com a premissa de estudar, trabalhar para a paz e a prosperidade socioeconômica da nação.