Mahmoud Abbas: Os palestinos nunca abandonarão a terra dos seus pais

O presidente palestino, Mahmoud Abbas, na 79ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU), Nova York, 26 de setembro de 2024. (Foto: EFE)

HispanTV – O presidente da Autoridade Nacional Palestiniana, Mahmoud Abbas, garantiu que os palestinianos nunca abandonarão a sua terra natal.

Os palestinos “não deixarão uma terra que foi primeiro dos seus pais e antes dos seus avós”, afirmou Abbas durante o seu discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova Iorque.

Ele também garantiu que a Mesquita de Al-Aqsa é propriedade exclusiva dos muçulmanos e isso tem sido apoiado pela Liga das Nações desde 1930. “Não vamos aceitar mais nada em relação a isso”, afirmou.

O Presidente Abbas também apelou à plena implementação da decisão do Tribunal Internacional de Justiça (CIJ) sobre a ocupação israelita dos territórios palestinianos, incluindo Al-Quds (Jerusalém).

O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão alerta que Israel procura provocar uma guerra em grande escala na região, afirmando que este regime “não merece” ser membro das Nações Unidas.

Aponte o papel dos EUA

O presidente palestino destacou os Estados Unidos pelo seu papel na guerra genocida de Israel em Gaza e declarou que a chamada maior democracia do mundo impediu em três ocasiões resoluções no Conselho de Segurança, que pedia a Israel que respeitasse um cessar-fogo.

“Os Estados Unidos permitiram que a guerra continuasse usando o veto e, além disso, devemos acrescentar a isto que forneceram a Israel as armas mortais usadas para matar milhares de inocentes, o que encorajou ainda mais Israel”, afirmou.

Situação em Gaza

Da mesma forma, Abbas pediu para acelerar a entrada de ajuda humanitária em quantidades suficientes e sem condições, e a sua entrega a todas as áreas da Faixa de Gaza, afirmando que o Estado da Palestina exercerá a sua plena soberania sobre a Faixa de Gaza e empreenderá a sua reconstrução. depois que a guerra terminar.

Exigiu a retirada total de Israel de Gaza, a rejeição do estabelecimento de zonas tampão ou a anexação de qualquer parte das suas terras, a cessação dos procedimentos de deslocação forçada dentro ou fora da Faixa e o regresso dos deslocados às suas áreas de residência.

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“O mundo é responsável pela situação do nosso povo em Gaza e na Cisjordânia”, lamentou o presidente.