Caracas, (Prensa Latina) O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reivindicou hoje a luta pela soberania e independência da nação sul-americana, ao comemorar o aniversário 27 da rebelião cívico-militar de 4 de fevereiro, liderada por Hugo Chávez.
Maduro ratificou a vontade de levantar as bandeiras da independência e o respeito á Venezuela, ante as pretensões da oligarquia de perpetrar um golpe de Estado mediante a instauração de um governo paralelo com apoio dos Estados Unidos.
‘Jamais vamos render as armas e as bandeiras da República ante o imperialismo e nenhuma bota insolente que pretenda pisar em nosso solo sagrado’, afirmou o presidente venezuelano.
O presidente de Venezuela chegou ao Quartel Páez depois de uma marcha realizada a partir da Academia Técnica Militar Bolivariana de Maracay, acompanhado pelo alto comando da Força Armada Nacional Bolivariana, a vice-presidenta Delcy Rodríguez, e o titular da Assembleia Nacional Constituinte, Diosdado Cabello, entre outras autoridades.
A rebelião cívico-militar de 4 de fevereiro de 1992, liderada pelo então tenente-coronel Hugo Chávez, procurava acabar com a decadência do sistema político imperante e com o aplicativo de políticas neoliberais que afetavam o povo venezuelano.
Depois da frustração do levantamento, Chávez assumiu publicamente sua responsabilidade, e ao dirigir-se ao país através dos meios de comunicação manifestou sua célebre frase ‘por agora’, com a qual assegurava a continuidade do movimento revolucionário.