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terça-feira, 5 novembro, 2024

Maduro promove a união do Sul Global em defesa da Palestina

Embaixador da Palestina na Venezuela, Fadi Alzaben (à esquerda), e o presidente venezuelano, Nicolás Maduro (à direita), 6 de novembro de 2023.

HispanTV – O presidente da Venezuela denuncia que o genocídio de Israel contra os palestinos se tornou um negócio lucrativo para a indústria bélica dos EUA.

“Devemos criar uma união poderosa dos povos árabes e muçulmanos, dos povos do Sul Global e do mundo, nas ruas, de opinião permanente, de governos corajosos para defender o povo palestino. O direito internacional tem que prevalecer”, disse o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, na segunda-feira em seu programa de televisão.

Maduro expressou a sua profunda preocupação com o sofrimento do antigo povo palestino, que está envolvido num conflito doloroso que parece destinado à sua aniquilação. Da mesma forma, argumentou que o primeiro-ministro do regime sionista, Benjamin Netanyahu, encarna a vingança, o ódio e a sombra da morte.

Ele afirmou que a realidade na Palestina se transformou numa oportunidade lucrativa para a indústria militar americana, cujas ações e lucros atingiram novos patamares.

Mais de 70 países participam no Fórum Mundial contra o Fascismo, o Neofascismo e Expressões Similares na Venezuela, uma plataforma que condena o genocídio em Gaza.

Maduro apelou fervorosamente ao trágico destino de milhares de famílias palestinas, apontando o papel da Inteligência Artificial neste horror. “Eles estão testando armas (…) testam as armas exterminando homens, mulheres, meninos e meninas. “Estamos testemunhando, ao vivo e direto, uma guerra genocida na maior expressão do fascismo que já foi vista desde Hitler”, alertou.

Desde 7 de Outubro, Israel, com o apoio dos Estados Unidos, desencadeou uma guerra genocida contra os palestinianos no enclave costeiro, que até agora matou quase 43.391 palestinianos e feriu 102.347 pessoas.

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