20.5 C
Brasília
terça-feira, 15 outubro, 2024

Maduro: Defender a Palestina é proteger a existência da América Latina

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, seu programa Con Maduro +, 7 de outubro de 2024.

HispanTV – A Venezuela condena o genocídio de Israel em Gaza em meio à inação da ONU e reitera que defender a Palestina é proteger a existência da América Latina.

No primeiro aniversário da guerra genocida israelita na Faixa de Gaza, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, referiu-se na segunda-feira, durante o seu programa televisivo, à operação ‘Tempestade Al-Aqsa’ levada a cabo pela Resistência Palestiniana no passado dia 7 de Novembro contra o regime israelita, em retaliação por décadas de abusos.

“Defender a Palestina e o seu direito à vida, à sua independência, à existência, é proteger o direito à existência da Venezuela, da América Latina e das Caraíbas. “É uma batalha crucial entre o fascismo, o colonialismo, o sionismo e o direito à independência e à diversidade cultural”, disse o chefe de Estado venezuelano no seu programa semanal Con Maduro+.

Sobre a escalada de violência contra o povo da Palestina e do Líbano, Maduro denunciou que “é um conflito entre o projeto colonialista dos Estados Unidos, do Reino Unido e da Europa, para controlar um enclave de um Estado militarizado e poder expandir-se”. todas as suas capacidades de influência, dominação e hegemonia em relação ao resto da região.”

Maduro alerta: as guerras de Israel procuram colonizar toda a Ásia Ocidental

O dignitário venezuelano também defendeu a libertação da Palestina, considerando esta terra como o epicentro da coexistência cultural religiosa, “até chegar o projeto colonialista da Europa, dos Estados Unidos e do Reino Unido”, insistiu o chefe de Estado.

Maduro: Não podemos ficar indiferentes ao “genocídio” israelense em Gaza | HISPANTV

Maduro: Não podemos ficar indiferentes ao “genocídio” israelense em Gaza | HISPANTV

O presidente da Venezuela sublinhou que “não podemos ficar indiferentes” ao genocídio do regime israelita contra os palestinianos na Faixa de Gaza.

Maduro: ONU está “sob os escombros” após um ano de guerra em Gaza

Acusou instituições internacionais, como a Organização das Nações Unidas (ONU) e o seu Conselho de Segurança, pela sua inação para pôr fim à “mais horrível guerra de extermínio conhecida desde a época” de Adolf Hitler, em referência à ofensiva israelita na Faixa de Gaza.

“É muito lamentável que, num ano, o direito internacional e as instituições das Nações Unidas tenham ficado sob os escombros. A Corte Internacional de Justiça [CIJ] mostrou a quem responde, responde aos poderes do Ocidente, responde ao sionismo, (…) poderia ter parado o massacre, o genocídio, e eles não puderam, eles não queriam”, enfatizou o presidente.

Venezuela denuncia o terrorismo de Israel, uma “colônia” dos EUA

Maduro apelou ao fim “desta guerra insana” e ao “projeto inviável” e “criminoso” do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.

O Governo venezuelano sempre apoiou a causa palestina e considerou a ideologia sionista mais perigosa que o nazismo.

Maduro à humanidade: Pare o “genocídio nazista” israelense em Gaza

Também anteriormente, Maduro exigiu muitas vezes o fim do genocídio cometido por Israel contra os palestinianos e um cessar-fogo imediato em Gaza.

O regime israelita empreendeu, com o apoio dos EUA, um genocídio contra a Faixa de Gaza desde 7 de Outubro. Nos 365 dias, os bombardeamentos israelitas mataram quase 42 mil palestinianos, incluindo cerca de 17 mil crianças e mais de 11 mil mulheres.

ÚLTIMAS NOTÍCIAS