O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, no encerramento do ‘Congresso do Bloco Histórico’ em Caracas, 17 de novembro de 2024..
HispanTV – O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, alerta sobre os planos do “imperialismo” para gerar uma crise no país atacando os sistemas de serviço público.
O presidente venezuelano, em referência às explosões registadas durante a última semana em diversas refinarias e centros de produção e distribuição de gás em diferentes pontos do país sul-americano, destacou que o imperialismo mantém planos de conspiração que procuram afetar a estabilidade política venezuelana.
“O que mais ataca o imperialismo? Estabilidade política e paz. O que o imperialismo mais busca contra a Venezuela? Afetar a estabilidade política, manter uma conspiração permanente”, advertiu Maduro no domingo, no encerramento dos debates nacionais denominados ‘Congresso do Bloco Histórico’.
O presidente lembrou que os fascistas logo após as eleições de 28 de julho, usando o processo eleitoral como arma, tentaram afetar gravemente a paz, a estabilidade política e não permitir o desenvolvimento pacífico da vida do país.
Destacou que a oligarquia continua a subestimar o chavismo e a sua força de mudança. “A oligarquia e o imperialismo vivem num estado de delírio megalomaníaco e acreditam que estão sozinhos no ringue, subestimam-nos e não sabem que somos a força telúrica da história”, afirmou.
Ao denunciar que “o imperialismo tem um objetivo, matar-me”, Maduro garantiu que “poderia estar lá ou não”, mas a Revolução Bolivariana sempre existirá, será vitoriosa e no poder político. “É o povo bolivariano que vai transcender”, disse ele.
Maduro denuncia chegada de mercenários dos EUA para gerar violência | HispanTV
Na Venezuela, o presidente Nicolás Maduro denunciou a chegada de mercenários americanos para gerar violência em colaboração com grupos criminosos.
Após a vitória do presidente Nicolás Maduro nas eleições de 28 de julho, o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) e os movimentos sociais que apoiam o governo iniciaram um amplo processo de debate e organizaram o ‘Congresso do Bloco Histórico’ para definir o eixo central linhas do novo Governo.
Mais de 6.000 delegados de todo o país debateram até sábado como tornar realidade as 7 transformações propostas pelo presidente Maduro para 2030.
Após a vitória de Maduro nas urnas em 28 de julho, a extrema direita daquele país orquestrou uma nova tentativa de golpe e desestabilização e incentivou uma onda de violência na nação bolivariana.
Da mesma forma, os governos dos Estados Unidos e de outros países latino-americanos questionaram posteriormente a legitimidade do processo eleitoral e reivindicaram uma alegada vitória do candidato da oposição Edmundo González, porta-estandarte da extrema direita.