Attal apresentou ao chefe de Estado antes do meio-dia a sua demissão, que tinha anunciado ontem após os resultados finais das eleições legislativas, nas quais o partido no poder terminou em segundo lugar, atrás da esquerda, muito longe da maioria absoluta na Assembleia Nacional.
A imprensa cita a reunião de líderes no Eliseu, na qual Macron teria agradecido ao seu interlocutor pela gestão das campanhas para as eleições europeias de 9 de junho e para as eleições parlamentares (30 de junho e 7 de julho), embora em ambas, o governo acampamento foi derrotado.
Não está claro quanto tempo Attal permanecerá em Matignon, mas é certo que terá de deixar aquela sede, devido à falta de apoio do partido no poder na Câmara, apenas 166 dos seus 577 deputados, órgão liderado pelo bloco de esquerda Nova Frente Popular (184), enquanto o partido de extrema direita Grupo Nacional tem 143.
A incerteza reina sobre a nomeação do próximo primeiro-ministro francês, com a esquerda a pressionar por essa posição, depois de conquistar o maior número de assentos nas urnas.
No entanto, os colaboradores de Macron pedem-lhe que procure alianças dentro da direita ou focadas no centro-esquerda para tentar governar evitando a coabitação política.