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segunda-feira, 9 setembro, 2024

Livro do presidente Luis Arce é destaque na Feira do Livro boliviana

Por: Jorge Petinaud

La Paz, 4 de agosto (Prensa Latina) A próxima apresentação do trabalho Um modelo econômico justo e bem-sucedido. A Economia Boliviana, 2006-2019, do presidente Luis Arce, provoca hoje expectativas na 27ª Feira Internacional do Livro de La Paz

“O mais importante é o que estamos construindo para nosso Bicentenário (2025), um modelo econômico feito por bolivianos que se ajusta precisamente às necessidades de nosso país”, disse a vice-ministra de Comunicação, Gabriela Alcón.

Falando à Prensa Latina no estande desse vice-ministério, Alcón destacou que é um modelo de sucesso, justo e “é precisamente isso que estamos socializando”.

O vice-chefe disse a esta agência de notícias que o presidente divulgou esse volume em uma edição do Fondo de Cultura Económica de México, e em 12 de agosto estará presente em sua apresentação na feira, que tem sede no Recinto de Feiras de La Paz Chuquiago Marka .

Ele acrescentou que muitas surpresas virão após a feira.

“Estamos construindo nosso modelo, nossa economia de base ampla, diversificada com industrialização e substituição de importações, é a Bolívia que sonhamos rumo ao Bicentenário”, reiterou Alcón.

O vice-ministro antecipou que haverá muitos contactos do dignitário no diálogo com os jovens para falar precisamente “do nosso modelo económico”.

Segundo dados do governo nacional, com a aplicação do Modelo Sócio Econômico da Comunidade Produtiva (Mescp), em sua primeira e segunda etapas, a pobreza e a desigualdade foram reduzidas na Bolívia, há crescimento econômico e estabilidade, foi possível consolidar a industrialização e substituição de importações e também goza de uma inflação baixa e controlada.

Segundo o presidente da Comissão de Planejamento, Política Econômica e Finanças da Câmara dos Deputados, Omar Yujra, o modelo econômico neoliberal foi aplicado na Bolívia por mais de 20 anos.

Com esse modelo, o mercado interno nunca esteve nos planos e políticas dos governos de plantão, porque se dizia que era uma economia pequena, que não tinha poder de compra e que não podia ser investida.

Nesse sentido, a renda recebida não era redistribuída entre a população e ficava nas mãos de “pequenos grupos”.

No entanto, essa prática foi relegada pelo Mescp, que a partir de 2006 passou a gerar mudanças estruturais no país, com a redistribuição de renda para fortalecer o mercado interno, por meio do investimento público e da aplicação de políticas sociais, especialmente para setores vulneráveis.

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