(Foto: Ederson Casartelli | Agência Brasil | Metrô SP)
Participação do Brasil no segmento mundial de exportação de serviços de engenharia caiu de 3,2% em 2015 para apenas 0,5% em 2020
247 – Os efeitos da Lava Jato e do golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) fizeram com que as principais construtoras brasileiras perdessem participação no mercado mundial de exportação de serviços de engenharia. Segundo o site Poder360, um levantamento do advogado Evaristo Pinheiro, ex-diretor jurídico da Odebrecht e ex-presidente do Sinicon (Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada-Infraestrutura), aponta que o Brasil tinha só 0,5% do mercado global deste segmento em 2020, ante 3,2% em 2015. Dilma foi impedida de governar a partir de 2014, quando seu vice, Michel Temer (MDB), passou a sabotá-la, com o apoio do então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. Ela acabou deixando formalmente o poder em 12 de maio de 2016.
“Em 2020, o ano dos dados mais recentes, o total atingiu US$ 420 bilhões, o equivalente a R$ 1,4 trilhão. O Brasil chegou a ter 3,2% desse mercado, em 2015, quando o total era maior: US$ 500 bilhões (R$ 2,7 trilhões). Se mantivesse a mesma fatia de participação, o país teria exportado US$ 11 bilhões a mais em 2020, segundo estimativa de Pinheiro”, ressalta a reportagem.