O galardão será concedido amanhã, 13 de dezembro, na cerimônia dos prêmios colaterais da edição 41 do Festival, que tem lugar nesta capital, de 5 a 15 de dezembro.
Fundado em 1985, o lauro propôs-se estimular o movimento do novo cinema latino-americano, que irrompeu com singular força nos anos 60 do passado século em procura de uma imagem visual descolonizada.
Seus promotores decidiram dar-lhe o nome do falecido realizador brasileiro Glauber Rocha, um dos pioneiros desse movimento e criador de uma filmografia que abarca 15 documentários e filmes de ficção, entre elas clássicos como Antonio da Mortes e Deus e o Diabo na terra do sol.
O prêmio consiste em um certificado e o acrílico sobre tela intitulada O guardião, pintura original do destacado artista cubano da plástica Alberto Sautúa.
Desde sua fundação, o prêmio tem recaído em títulos como A hora da estrela, de Suzana Amaral (Brasil), A boca do lobo, de Francisco Lombardi (Peru), Amores cães, de Alejandro González Iñárritu (México) e Uma casa com vista ao mar, de Alberto Arvelo (Venezuela).
Também conquistaram o lauro Machuca e Violeta se foi aos céus, ambas de Andrés Wood (Chile), O banho do Papa, de Enrique Fernández e César Charlone (Uruguai), Habanastation, de Ian Padrón (Cuba), A jaula de Ouro, de Diego Queimada-Dez (México-Espanha) e Relatos Selvagens, de Damián Szifrón (Argentina).
Em 2017, a fita ganhadora foi o filme colombo-argentino Matar a Jesús, da realizadora Laura Mora, enquanto no passado ano alçou-se com o lauro A noite de 12 anos, coprodução Uruguai-Espanha-Argentina-França, do realizador uruguaio Alvaro Brechner.