Portuguese
English
French
German
Italian
Russian
Spanish
O chefe da Política Externa da UE, Josep Borrell.
HispanTV – O chefe da diplomacia da União Europeia (UE) descreve como “catastrófica e apocalíptica” a destruição causada pela agressão israelita na Faixa de Gaza.
Durante uma reunião de Ministros dos Negócios Estrangeiros da UE, realizada esta segunda-feira em Bruxelas (Bélgica), o alto representante para a Política Externa do bloco comunitário, Josep Borrell, lançou um chamado de alarme sobre o impacto da guerra genocida de Israel contra o enclave palestiniano.
“ A destruição de edifícios em Gaza (…) é ainda maior do que a destruição sofrida pelas cidades alemãs durante a Segunda Guerra Mundial ”, sublinhou Borrell, destacando também que 85 por cento da população de Gaza foi deslocada pelo conflito.
De acordo com especialistas independentes, pelo menos 40 por cento das casas em Gaza foram danificadas ou completamente destruídas pelos bombardeamentos indiscriminados do exército de ocupação.
Entretanto, a Organização das Nações Unidas (ONU) informou que até 1,8 milhões de pessoas foram deslocadas internamente na Faixa de Gaza, muitas das quais vivem em abrigos superlotados geridos pela organização internacional no sul do território costeiro.
O alto representante da União Europeia também reconheceu o “número incrível de vítimas civis” registado durante os bombardeamentos indiscriminados e a ofensiva terrestre da entidade sionista contra o enclave palestiniano sitiado.
A entidade sionista desencadeou uma guerra genocida contra Gaza em retaliação à Operação Tempestade Al-Aqsa , levada a cabo pelo Movimento de Resistência Islâmica Palestina (HAMAS) em 7 de outubro em resposta à escalada de crimes israelenses contra o povo palestino.
Até à data, os bombardeamentos indiscriminados e a ofensiva terrestre do exército de ocupação deixaram pelo menos 18.205 civis mortos, a maioria mulheres e crianças, enquanto cerca de 49.600 pessoas ficaram feridas, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.
Violência dos colonos na Cisjordânia
Noutra parte dos seus comentários, Borrell indicou que a União Europeia estava “alarmada com a violência contra os palestinianos na Cisjordânia ocupada por parte de colonos extremistas”.
A este respeito, informou sobre a apresentação de um documento de discussão aos Ministros dos Negócios Estrangeiros da UE, que procura “impor sanções contra colonos extremistas na Cisjordânia” devido à intensificação dos ataques contra residentes palestinianos.
Borrell também condenou a decisão do regime israelita de aprovar mais 1.700 casas na cidade ocupada de Al-Quds, o que Bruxelas considera uma violação do direito internacional.
