Jazzistas do mundo desafiam a pandemia com apresentações on-line

Havana, (Prensa Latina) Músicos de todo o mundo afinam seus instrumentos, elegem a peça de sua preferência e interpretam hoje as mais variadas notas de jazz, para de casa fazer o planeta vibrar no dia internacional deste gênero.

Desde 2012, o dia 30 de abril marca no calendário a oportunidade de recordar as origens deste ritmo centenário, escutá-lo, senti-lo e aplaudi-lo, inclusive quando a Covid-19 faz estragos e o público não pode encher um auditório iluminado por cracs da percussão, os instrumentos de sopro, violas e guitarras, pianos e vozes inconfundíveis.

Em audiovisuais de cinco minutos, os criadores se unirão em uma transmissão conjunta através de redes sociais, com a finalidade de seguir sensibilizando multidões e reafirmar a importância desse estilo musical, como ferramenta educativa e motor para a paz, a unidade, o diálogo e a cooperação entre os povos.

Por causa da emergência sanitária, a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) convoca a manter o ritmo e tem convidado jazzistas de todo o mundo ?profissionais ou não? a participarem de uma comemoração virtual.

Em apoio a esta iniciativa, vários países se somaram ao projeto de jazz online, como Croácia, França, Itália, Jordânia, Turquia e Ucrânia, enquanto a Unesco compartilhará nas plataformas virtuais os concertos realizados em anos anteriores pela ocasião.

Através dos anos, grandes artistas foram marcados por este gênero como os cantores Bessie Smith, Louis Armstrong, Billie Holliday e Ela Fitzgerald ou os pianistas Art Tatum, Duke Ellington, Thelonious Monk, Herbie Hancock, Chick Corea e Keith Jarrett.

Entre inúmeros exemplos, se destacam também os saxofonistas Coleman Hawkins, Lester Young, Charlie Parker, Sonny Rollins e John Coltrane; os trompetistas Dizzy Gillespie, Miles Davis, e Wynton Marsalis; o clarinetista Benny Goodman, bem como o percusionista Tito Puente.