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quinta-feira, 25 abril, 2024

Itália também resistia ao confinamento, e hoje é País com mais mortes por coronavírus

A equipe médica sai de uma barraca em uma das estruturas de emergência criadas para facilitar os procedimentos no hospital de Brescia, norte da Itália. CRÉDITO : Luca Bruno / AP
A julgar pelo cronograma da Itália, a situação no Brasil poderia ficar dramática a partir da segunda quinzena de abril
Jornal GGN – Jair Bolsonaro repete o erro das autoridades italianas ao resistir às medidas de supressão do coronavírus. No começo da crise, quando a Itália registrava alguns casos na região da Lombardia, o governo também achava exagero determinar o isolamento nacional e o fechamento de comércios e locais públicos.
O cenário mudou rápido e drasticamente, e hoje a Itália é o país que mais tem mortes por coronavírus no mundo, com 7,5 mil óbitos.
A primeira morte na Itália ocorreu em 21 de fevereiro, quando o País tinha apenas 17 casos. Somente 17 dias depois é que o País decidiu fazer valer a quarentena para seus 60 milhões de habitantes. Àquela altura, o número de mortes subira para 400.
Dez dias depois do isolamento nacional, em 19 de março, o número de mortos na Itália já superava a China. No dia 21 de março foi o dia do pico de mortes, com 793 óbitos em 24 horas.
No Brasil, a primeira morte por coronavírus ocorreu em 17 de março. Oito dias depois, em 24 de março, Bolsonaro fez um pronunciamento em rede nacional, defendendo que o País retorna à normalidade, e que apenas os idosos e pessoas de saúde debilitada, que fazem parte do grupo de risco da doença, fiquem em casa.
A julgar pelo cronograma da Itália, a situação no Brasil poderia ficar dramática a partir da segunda quinzena de abril.

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