Israel usou bombas mais destrutivas nas “zonas seguras” de Gaza

De acordo com uma investigação publicada pelo jornal americano The New York Times , o regime de Tel Aviv tem usado rotineiramente uma das suas maiores e mais destrutivas bombas nas chamadas “zonas seguras” do enclave palestino sitiado durante as primeiras seis semanas da sua guerra, genocídio contra Gaza.

O relatório, apoiado por uma análise de provas visuais, centrou-se na utilização de bombas de 2.000 libras (907 quilogramas) de fabrico norte-americano numa área no sul de Gaza, para onde as forças de ocupação ordenaram a realocação da população palestiniana. a falsa promessa de não bombardear nesse espaço.

Os investigadores usaram uma ferramenta de inteligência artificial para examinar imagens de satélite de áreas bombardeadas no sul de Gaza, em busca de crateras de bombas medindo cerca de 12 metros de largura ou maiores.

Relatório: Israel lançou centenas de bombas de 900 quilos em Gaza | HISPANTV

Israel lançou um número incrível de centenas de bombas de 900 quilogramas em Gaza, que deixaram mais de 500 crateras de impacto, revela uma nova análise.

Avaliando os resultados da investigação, os especialistas concluíram que normalmente apenas munições de 2.000 libras são capazes de criar crateras tão grandes no solo arenoso e leve do enclave palestino sitiado.

Depois de analisar manualmente as imagens de satélite e as capturadas por drones, os investigadores conseguiram identificar pelo menos 208 crateras numa área densamente povoada, embora reconhecessem que o número de impactos pode ser muito maior.                                 

• ‘Israel atacou Gaza com a mesma intensidade de uma bomba atômica’

• 80% das bombas usadas por Israel em Gaza são fabricadas pelos EUA.

O regime israelense travou uma guerra genocida contra a Faixa de Gaza em retaliação ao fracasso sofrido durante a operação especial Tempestade Al-Aqsa , levada a cabo pelo Movimento de Resistência Islâmica Palestina (HAMAS) em resposta a décadas de crimes da entidade sionista contra o Povo palestino

O bombardeamento indiscriminado e a ofensiva terrestre do exército de ocupação causaram a morte de mais de 20.000 civis, incluindo pelo menos 8.000 crianças e 6.200 mulheres, enquanto mais de 53.000 pessoas ficaram feridas.