DW – Medida deve vigorar por uma semana para tentar conter disseminação de novas variantes do coronavírus. País que já aplicou vacinas em 25% da população passa a incluir grupos de jovens em campanha de imunização.
Israel vai proibir voos de passageiros de dentro e para fora do país a partir da noite de segunda-feira (25/01). A medida deve vigorar por uma semana, com o objetivo de impedir a disseminação de novas variantes do coronavírus.
“Além de raras exceções, estamos fechando o céu hermeticamente para evitar a entrada de variantes do vírus e também para garantir um progresso rápido de nossa campanha de vacinação”, afirmou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
As fronteiras do país já haviam sido em grande parte fechadas para estrangeiros durante a pandemia, com permissão de entrada apenas para portadores de passaporte israelense.
Também neste domingo, Israel expandiu sua campanha de vacinação para incluir determinados grupos de jovens. As vacinas foram inicialmente limitadas a idosos e outras categorias de alto risco, mas agora estão disponíveis para qualquer pessoa com mais de 40 anos ou jovens entre 16 e 18 anos – com permissão dos pais.
A inclusão de adolescentes tem como objetivo “permitir seu retorno (à escola) e a realização ordenada de exames”, disse um porta-voz do Ministério da Educação. Mas o ministro da Educação, Yoav Galant, disse que ainda é muito cedo para saber se as escolas serão reabertas no próximo mês.
Israel tem a taxa de distribuição de vacinas mais rápida do mundo. Com as importações regulares de vacinas da Pfizer, administrou pelo menos uma dose a mais de 25% de sua população de 9 milhões desde 19 de dezembro, aponta o Ministério da Saúde.
O país está sob um terceiro lockdown nacional desde 27 de dezembro, que o governo planeja suspender no final de janeiro.