Israel matou 112 jornalistas em 100 dias de guerra em Gaza

No 100.º dia da agressão de Israel à Faixa de Gaza, que deixou mais de 24 mil mortos, o Sindicato dos Jornalistas Palestinianos informou que o exército de ocupação israelita continua a atacar jornalistas palestinianos com a intenção de os matar, segundo a agência local WAFA .

“O número de jornalistas mortos pelas forças israelenses até agora atingiu 112, incluindo 14 mulheres”, afirma um comunicado divulgado pela organização.

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A nota alerta que os jornalistas em Gaza correm alto risco de serem assassinados e vivem em condições extremamente complexas e difíceis. 

CPJ: Israel bate recorde histórico no assassinato de jornalistas em Gaza | HispanTV

Uma organização independente no campo do jornalismo, o CPJ, considera a guerra do regime israelita em Gaza “a mais mortal” para os jornalistas.

De acordo com o texto, o regime sionista procura falsificar e fabricar acusações contra jornalistas com acusações falsas para justificar o assassinato e desafiar qualquer futuro processo judicial internacional que os possa responsabilizar por estes crimes.

Na semana passada, o Alto Comissariado para os Direitos Humanos das Nações Unidas (ACNUDH) lançou um chamado de alarme e exigiu uma investigação exaustiva sobre as mortes de dezenas de profissionais de comunicação vítimas de ataques indiscriminados da entidade sionista.

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No final de Dezembro, os Repórteres Sem Fronteiras também apresentaram a sua segunda queixa ao Tribunal Penal Internacional (TPI) por crimes de guerra israelitas contra jornalistas palestinianos em Gaza.

Israel ataca os meios de comunicação quando estes tentam revelar os seus crimes, como foi o caso da correspondente  da Al Jazeera,  Shireen Abu Akleh, que foi assassinada em 11 de maio de 2022 por um atirador israelita enquanto realizava o seu trabalho em Jenin, na Cisjordânia ocupada.