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terça-feira, 10 setembro, 2024

Israel mata mais de 300 profissionais de saúde em Gaza

Membros da família al-Qedra, feridos durante o bombardeio israelense, recebem tratamento no hospital Naser em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza. (Foto: AFP)

HispanTV – O regime israelita matou mais de 300 profissionais de saúde desde o início da guerra em Gaza, violando as leis internacionais.

O Ministério da Saúde de Gaza voltou a alertar esta segunda-feira para a situação dramática do sistema de saúde em Gaza, com quase 300 mortes entre o pessoal médico, mais de 300 feridos e uma ocupação de camas de 276%, 233 em cuidados intensivos.

Nesta situação extrema, além das vítimas da guerra, os cuidados de saúde de Gaza têm de enfrentar o aumento de doenças, com mais de 325 pessoas afetadas por infecções, entre outras doenças, como doenças respiratórias.

“O pessoal de saúde faz o que pode face à falta de medicamentos, à escassez de água e combustível ou à ausência de segurança”, lamentou o ministério.

Na noite de domingo, as forças israelitas continuaram a violar o direito internacional ao atacarem o Hospital Infantil Naser em Khan Younis, matando uma mulher e ferindo vários outros palestinianos. Ao mesmo tempo, soldados do regime sionista atacaram o pessoal médico do hospital Kamal Adwan, em Gaza.

Pelo site Press TV

De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, com apenas 11 dos 36 hospitais de Gaza parcialmente operacionais e capazes de admitir novos pacientes, os serviços de saúde estão gravemente afectados pela agressão israelita. 

Desde o início da guerra, Israel tem como alvo hospitais no enclave palestino. Na verdade, dez dias após o início de sua ofensiva, ele matou pelo menos 500 pessoas em um ataque aéreo contra o hospital Ahli Arab, na cidade de Gaza. .

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