Israel mata diretor de hospital indonésio e sua família em Gaza

De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, o incidente ocorreu quando o exército israelense bombardeou a área ao redor da Praça 17, no noroeste de Gaza, na quarta-feira.

Durante a guerra de Gaza, Al-Sultan expressou repetidamente sua surpresa com a inação da comunidade internacional diante dos bombardeios e cercos aos hospitais de Gaza; ele apelou por ajuda de instituições internacionais e as instou a pressionar a entidade sionista para facilitar a assistência à população de Gaza.

O Ministério Palestino também informou que 142 palestinos foram mortos e outros 487 ficaram feridos em ataques israelenses no enclave sitiado nas últimas 24 horas.

Diretor do Hospital Indonésior. Marwan Al-Sultan. em Gaza, 

Os ataques acontecem no momento em que o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que uma nova proposta de cessar-fogo de 60 dias para a guerra de Israel em Gaza foi finalizada.

Os ataques israelenses a profissionais e instalações médicas tornaram-se um aspecto documentado da crise humanitária na Faixa de Gaza. Essas ações não só custaram a vida de profissionais médicos, como também paralisaram o sistema de saúde e cortaram o acesso da população a serviços vitais.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou em um relatório que, até junho de 2024, 464 unidades de saúde foram atacadas e 727 médicos e profissionais de saúde foram mortos.

O Centro Palestino para o Retorno relatou em janeiro de 2025 que 34 hospitais e 80 unidades de saúde foram completamente destruídos e que mais de 1.000 profissionais médicos foram mortos ou desapareceram.