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O funeral de dois jornalistas palestinos mortos pelas forças israelenses em Gaza.
HispanTV – O Clube dos Prisioneiros Palestinos alerta para o aumento do número de detenções de jornalistas palestinianos por parte de Israel desde o início da agressão contra Gaza.
A instituição especificou esta terça-feira num comunicado que o regime israelita manteve presos 61 jornalistas palestinos, incluindo seis mulheres, dos 98 detidos desde o início da guerra genocida em Gaza, em 7 de outubro de 2023.
“O número de jornalistas detidos nas prisões do ocupante israelita chega a 61, entre eles 52 foram detidos desde o início da agressão contra Gaza, em 7 de Outubro”, indicou o Clube dos Prisioneiros Palestinianos.
Conforme detalha a nota, 15 dos comunicadores palestinos foram presos sob a regra de detenção administrativa, um procedimento usado por Israel para prender palestinos por intervalos renováveis que geralmente variam de três a seis meses com base em provas não reveladas, que até mesmo o advogado do réu está proibido de ver.
Enquanto outros 12 estão sendo julgados sob acusação de incitação, que os advogados dizem ser baseada na interpretação dos juízes.
O Gabinete de Imprensa da Faixa de Gaza informou que o número de jornalistas mortos por Israel aumentou para 170 desde o início da guerra.
No início de Maio, o Movimento de Resistência Islâmica Palestiniana (HAMAS) denunciou que a continuação da guerra israelita contra jornalistas constitui uma violação flagrante de todas as normas e convenções internacionais, e sublinhou que os crimes do regime israelita contra estes profissionais não obscurecerão a realidade do seu terrorismo.
No dia 3 de Maio, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) atribuiu o Prémio Mundial para a Liberdade de Imprensa a todos os jornalistas palestinianos que cobrem a agressão israelita em Gaza.
Desde o passado dia 7 de Outubro, os ataques indiscriminados do regime sionista contra a Faixa de Gaza deixaram um número trágico de mais de 40.000 mortos e mais de 92.200 feridos, enquanto cerca de 10.000 vítimas permanecem sob os escombros, segundo estimativas das autoridades de Gaza.
