Irã: Os EUA, vendo a incapacidade de Israel, foram forçados a intervir

Em comentários na reunião de gabinete de domingo, o presidente iraniano condenou veementemente o ataque noturno dos EUA a algumas instalações nucleares do Irã e enfatizou que essa agressão demonstra que os EUA são os principais arquitetos das ações hostis do regime sionista contra a República Islâmica do Irã.

“Embora inicialmente tenham tentado esconder seu papel, após a resposta enérgica e dissuasiva de nossas forças armadas, e percebendo a óbvia incapacidade do regime sionista, eles foram forçados a intervir diretamente”, enfatizou o presidente iraniano.

De acordo com Pezeshkian, os ataques massivos desta manhã das forças armadas da República Islâmica do Irã contra os territórios ocupados por Israel são, em essência, uma resposta às políticas beligerantes dos Estados Unidos; fundamentalmente, o regime sionista não tem capacidade ou determinação para atacar o Irã sozinho.

Observando que eventos recentes demonstraram o quão insignificantes conceitos como democracia, direitos humanos e direito internacional são no mundo de hoje, Peseshkian enfatizou que, em um mundo assim, a única maneira de salvaguardar a independência, a dignidade e a segurança do país é exercer poder real.

“A principal e mais importante fonte desse poder é a unidade e a coesão internas, seguidas de um apoio abrangente a talentos, intelectuais, ativistas econômicos, bem como aos diversos setores e camadas da sociedade. Os inimigos temem a consciência, a unidade e a capacidade do povo iraniano. Se preservarmos essa valiosa herança, sem dúvida sairemos vitoriosos”, enfatizou Pezeshkian.

Em uma publicação nas redes sociais, o presidente dos EUA, Donald Trump, descaradamente assumiu a responsabilidade pelos ataques às instalações nucleares iranianas, que constituem uma violação da integridade territorial do Irã e uma quebra de convenções internacionais.

Após o ataque dos EUA às instalações nucleares do Irã em Fordo, Natanz e Isfahan, a Organização de Energia Atômica do Irã (AEOI) emitiu uma declaração reafirmando que o desenvolvimento de sua indústria nuclear não irá parar.