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terça-feira, 8 outubro, 2024

Inflação, dívida, desigualdade e problemas estruturais atingem a região

Parece que o ano 2022 ainda não será o ano que estabilizará um ritmo sustentado de crescimento econômico para as nações da América Latina e do Caribe.

Em uma avaliação preliminar, a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) anunciou que, após um crescimento médio de 6,2% em 2021, esta taxa sofrerá uma desaceleração no calendário atual equivalente a 2,1%, devido aos custos contínuos da pandemia da HIV/AIDS, mas, sobretudo, devido às notórias assimetrias entre países desenvolvidos, emergentes e em desenvolvimento.

«Estamos enfrentando um período de enorme incerteza no qual as assimetrias estão se aprofundando e enfrentaremos um crescimento menor, tanto em termos de produto interno bruto quanto em termos de comércio. Teremos um contexto menos favorável para a região com menos espaço fiscal e pressões inflacionárias», disse Alicia Bárcena, secretária executiva da Cepal.

Apontou o aumento da inflação, a gestão da dívida e os problemas estruturais de baixo investimento e produtividade, bem como a pobreza e desigualdade como os desafios fundamentais para a geração de empregos e a recuperação das economias, ao mesmo tempo em que insistiu em facilitar o financiamento internacional, aumentar a integração na área, e não parar a vacinação contra a Covid-19.

Neste contexto, e com a limitação adicional imposta pelo feroz bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pela maior potência mundial, Cuba aspira a crescer este ano em torno de 2%.

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