Por Benito Joaquín
O líder da RPDC conversou com os artistas presentes durante seu percurso pelas salas do teatro, que servirá como a sede permanente da Orquestra Sinfônica Samjiyon, a principal deste país.
A acústica não eletrônica desta instalação foi possível pelos resultados de pesquisas de físicos e matemáticos a respeito da propagação do som, precisou à Prensa Latina um porta-voz da Federação Geral de Escritores e Artistas da RPDC.
Os estudos foram postos em prática depois de anos de trabalho de engenheiros, arquitetos e especialistas da Universidade de Arquitetura de Pyongyang, entre outros centros de pesquisa da RPDC, segundo a fonte.
A obra possui várias salas, a principal dedicada a concertos, outra para ensaios gerais e as demais para revisão em separado de partituras correspondentes às diferentes seções de instrumentos de orquestra, cordas, percussão e metais.
Também tem cômodos dormitórios, restaurante e salas de estar e de recreação para os músicos do seleto grupo.
A Orquestra Sinfônica Samjiyon está integrada por cerca de 80 músicos, fundamentalmente mulheres, que interpretam com modernos arranjos sinfônicos música folclórica da Coreia e da denominada música Clássica, com ênfase em compositores ancestrais europeus.
Junto a esses instrumentistas unem-se ocasionalmente mais de meia centena de cantoras, que formam um coral de primeiro nível mundial.
Entre essas vozes estão as célebres jovens da mais popular banda de pop deste país, conhecidas como Banda Moranbong, liderada pela carismática Hyon Song-wol.
No mês de fevereiro, a orquestra Samjiyon em sua totalidade fez concertos especiais nas localidades sul-coreanas de Seul e Gangneung, no contexto da XXIII edição dos Jogos Olímpicos de Inverno, com sede em PyeongChang.
O nome dessa orquestra é tomado de um povoado situado nas margens do histórico monte Paektu.
tgj/bjm/mm/gdc