Tegucigalpa, (Prensa Latina) Diversas organizações sociais lamentaram em Honduras a morte da dirigente feminista Gladys Lanza.
Lanza, que faleceu nesta madrugada em Tegucigalpa, tinha 74 anos e era coordenadora geral do Movimento de Mulheres pela Paz Visitación Padilla, uma organização com mais de 30 anos de trajetória na defesa dos direitos humanos em Honduras.
‘Sua incansável luta e entrega à causa dos direitos das mulheres será sempre uma luz que iluminará nosso caminho em defesa de nossos direitos’, afirmou a organização através de um comunicado, sem precisar as causas do falecimento.
Além disso, enfatizou que por seu trabalho Lanza se une à intelectual Clementina Suárez, que morreu tragicamente em 1991; à líder indígena e ambientalista Berta Cáceres, assassinada em março passado, e a outras mulheres que ‘marcaram o caminho definitivo para uma sociedade sem exclusões, desigualdades e injustiças’.
Por seu papel ativo nas lutas operárias da Empresa Nacional de Energia Elétrica, Lanza foi presa política nos anos 80 em Honduras, onde batalhou durante mais de meio século pela defesa dos direitos humanos e chegou a encabeçar vários agrupamentos sindicais.