Havana (Prensa Latina) A capital cubana espera sua volta à indústria das viagens, após o início da recuperação do turismo em Cuba e a reaceitação crescente do balneário de Varadero e a cayería Jardins do Rei, localizada no centro-norte do país.
Mas, dantes da Covid-19, Havana sempre esteve nas preferências dos viajantes, e nesta fase de recuperação seus locais não esperam menos, tal e como as autoridades referem.
As notificações apontam a que o 10 de novembro abrirá o aeroporto internacional José Martí, o mais importante de todo o arquipélago e por onde sempre entraram ao país a maioria dos turistas.
A Vila de San Cristóbal de Havana, como realmente é seu nome, se fundou um 16 de novembro de 1519 a orlas do Porto Carenas, depois de que em 1515 tivesse um assentamento inicial na costa sul do país.
Esta primeira cidade na zona ocidental insular definem-na os historiadores como um lugar de grandeza devido a seus monumentos, e por uma escala humana realçada por seus valores patrimoniais, únicos, onde se assentam cinco séculos de história.
Toda sua riqueza foi premiada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) ao a declarar Patrimônio da Humanidade em 1982.
Havana, conta com uma população de pouco mais de dois milhões de habitantes. Limita ao norte com o Mar Caribe e Estreito da Flórida, ao sul com as províncias de Artemisa e Mayabeque, ao este com Mayabeque, e ao oeste com Artemisa.
Possui uma superfície de 728,26 quilômetros quadrados e 15 municípios, dos quais nove são totalmente urbanos, deles 4,5 quilômetros quadrados pertencem à parte velha, a mais interessante (com 2,2 quilômetros propriamente de eixo recreativo-histórico).
Trata-se do epicentro do turismo em Cuba, pois por suas ruas passeiam-se mais do 90 por cento de todos os viajantes chegados ao país, tanto em plano de descanso como em negócios ou atenção médica.
A economia do território responde à indústria, o comércio, os serviços e o turismo, com o 47 por cento de todos os hotéis do país instalados em seu espaço (Cuba conta com mais de 70 mil habitações em ao redor de 300 hotéis).
Pode ser falado de uma Habana antiga e uma moderna, delineando suas costuras entre ruas largas e estreitas, a cada uma com uma vivacidade muito particular e um efeito muito agradável em quem percorrem-na.
Se principal atrativo é o Centro Histórico, reconhecido pela Unesco junto a seu sistema de fortificações, e inclui cinco praças: de Armas, a Catedral, Velha, San Francisco de Asís e o Cristo, que definem a estrutura da cidade desde suas origens
O símbolo da capital é A Giraldilla, uma pequena escultura em metal localizada desde faz muito no alto do Castelo da Força, em frente à Praça de Armas.
A poucos metros de ali encontra-se O Templete, lugar inevitável para qualquer viajante que queira conhecer os palcos mais emblemáticos de Cuba, e em particular de Havana.
Trata-se da edificação erigida em 1827 a proposta do capitão geral Francisco Dionísio Vive no lugar onde se crê se fundou a Vila de San Cristóbal de Havana com uma primeira missa católica o 16 de novembro de 1519 à sombra de uma árvore de Ceiba.
O lugar agora tem atualmente uma nova Ceiba, pois esta planta sempre se renova a cada verdadeiro tempo para ter presente a data de aparecimento da urbe principal da ilha, no ato definitivo.
A Vila primigenia tinha sido fundada em 1514, originalmente a orlas do rio Mayabeque (em um lugar ainda desconhecido), mas depois se assentaria definitivamente na costa norte, na Bahia de Carenas (hoje Bahia de Havana).
E pese a que há muito para dizer desta cidade, com estes dados a custa podemos valorizar o caminho de uma urbe muito cosmopolita capaz de atrapalhar a atenção de viajantes de todo mundo. Essa é Havana que agora espera recuperar a seus turistas, pese à Covid-19.