Hamas alerta que Israel está espalhando mentiras para retomar os ataques a Gaza

O Movimento de Resistência Islâmica Palestina (HAMAS) anunciou na terça-feira que o regime israelense está obstruindo deliberadamente a busca pelos corpos de prisioneiros israelenses e que sua narrativa sobre a suposta lentidão da resistência palestina é falsa.

Em declarações à rede catariana Al Jazeera, uma fonte responsável pelo movimento palestino enfatizou que o regime de ocupação está impedindo que equipes da Cruz Vermelha e do Hamas entrem no leste de Gaza para procurar os corpos de prisioneiros israelenses.

“O regime de ocupação está mentindo sobre os corpos para promover suas intenções agressivas; pedimos aos mediadores que cumpram suas responsabilidades “, acrescentou.

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O ministro das Relações Exteriores israelense, Smotrich, está pedindo a nova prisão dos palestinos libertados, alegando que o Hamas não cumpriu os termos do acordo recente.

Enquanto isso, a rede de televisão israelense Kan informou que o exército do regime decidiu suspender as patrulhas conjuntas do Hamas e da Cruz Vermelha ao longo da chamada Linha Amarela, citando as ações do Hamas como pretexto.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, também acusou o Hamas de violar o cessar-fogo. O gabinete de Netanyahu afirmou em comunicado que o primeiro-ministro realizará uma reunião com comandantes militares para tratar das violações do cessar-fogo.

A operação de recuperação de corpos enfrenta desafios logísticos e de segurança significativos, incluindo a enorme quantidade de detritos, minas e munições não detonadas, bem como o grande volume de destruição e o acúmulo de milhões de toneladas de equipamentos abandonados, exigindo maquinário especializado e rotas seguras.

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Isso, ao mesmo tempo em que acelera a recuperação e o retorno dos corpos, é uma condição prática para iniciar a segunda fase do acordo de trégua. 

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No entanto, recentes violações do cessar-fogo em Gaza pelas forças israelenses resultaram na morte de dezenas de palestinos, enquanto os ataques contra civis na área sitiada continuam.

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