Guatemala reforça segurança nos hospitais depois de ataque armado

Dessa maneira, ficará garantida a segurança de médicos e paramédicos e dos cidadãos em geral pela Polícia Nacional Civil (PNC) e o Exército, encarregados da proteção de toda a infraestrutura da rede de hotelaria do país, segundo o mandatário.

Uma gangue não identificada assaltou ontem o hospital Roosevelt, o ataque foi repelido pela PNC e elementos do Sistema Penitenciário e o saldo preliminar de vítimas foi de 20 pessoas, sete delas mortas, recordam meios de imprensa guatemaltecos.

Uma mesa de trabalho interinstitucional e técnica que desenhará o esquema de segurança nos centros assistenciais, será instalada desde esta quinta-feira, mencionou o ministro de Governo, Francisco Rivas.

O servidor público solicitou aos juízes que não autorizassem mais envios de réus de alta periculosidade aos hospitais do país, quando os casos não o necessitem.

Para esse fim a pasta do Interior, com o apoio do Ministério de Saúde Pública e Assistência Social, instalará dois centros médicos móveis para atender réus de alta periculosidade nas prisões, e não pôr em risco a vida de guatemaltecos em unidades assistenciais, como ocorreu no hospital Roosevelt, anunciou Rivas.

A Procuradoria dos Direitos Humanos (PDH) considera que o fato foi uma tragédia anunciada, porque o estado guatemalteco não é capaz de garantir a segurança e a integridade física dos cidadãos.

O problema não é que uma pessoa privada de liberdade seja transportada a um hospital público para ser atendida, mas que não existem as garantias mínimas para poder controlar os grupos de delinquentes no país, avaliou o porta-voz da Unidade de Defensores e Defensoras dos Direitos Humanos, Jorge Santos.

Durante o ataque ao hospital Roosevelt os criminosos libertaram e levaram consigo um réu não identificado e de alta periculosidade que recebia atenção médica, publicou o jornal local La Hora.