Há um semeio deliberado e planejado detalhadamente, o qual busca que os cidadãos percam sua dignidade pessoal e se deixem abater pelas circunstâncias adversas para impor a dissolução da nação e a quebra das instituições, manifestou o ex-vice-presidente em sua coluna El Espejo, que a cada segunda-feira publica no diário Últimas Notícias.

Neste sentido, amplificam-se as falhas do sistema e extrema-se a crítica desqualificadora de quanto esforço é feito para destruir a função pública, corrigir erros e abrir a possibilidade de criar uma crise com raízes profundas, assinalou.

Por outro lado, em seu discurso aos jovens, impulsionam a ideia de que não há futuro em seu país, fomentando a dispersão, acrescentou Rangel.

Explicou que a essência desse discurso consiste em introduzir nas pessoas a ideia de que a Venezuela não tem remédio e a única salvação é uma mudança de governo seja como for.

Alertou que com essa linha de ação, alguns porta-vozes da direita se atrevem a insinuar que a solução é repressão sangrenta, e invocam a experiência que conduziu Pinochet no Chile.

No entanto, ressaltou que essa mensagem macabra, fúnebre, que empregam para acabar com as reservas criadoras do povo, só cala em alguns setores, pois na maioria dos venezuelanos a atitude é diferente: enfrentam o pessimismo com um otimismo blindado, à prova de falácias e enganos.