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quinta-feira, 28 março, 2024

Governo dos Estados Unidos aumenta as hostilidades contra Cuba

O diretor-geral para os Estados Unidos no Ministério das Relações Exteriores de Cuba, Carlos Fernández de Cossío, advertiu que nos últimos meses o governo dos EUA aumentou a retórica hostil contra Cuba. «Lança mão de repetidos pronunciamentos de altos funcionários para fabricar pretextos para levar a um clima de maior tensão bilateral», disse o funcionário.

Cossío esclareceu que «de maneira muito específica, os Estados Unidos pretendem defender com qualquer recurso a política unilateral de bloqueio econômico, que é alvo do repúdio universal por sua natureza criminosa e que viola o Direito Internacional».

Observou, de acordo com o site Cubaminrex, que o governo dos EUA «sabe que é um comportamento que não tem o apoio da população norte-americana, ou dos cubanos que residem lá», e apontou que seus líderes atacam o sistema político e social livremente escolhido pelo povo cubano, ignorando o direito soberano de cada país de determinar seu destino.

«Eles fazem acusações infundadas contra Cuba com os chamados incidentes de saúde, emitindo acusações difamatórias sobre a segurança de seus diplomatas em Cuba», acrescentou Fernández de Cossío.

Acrescentou que se pretende retomar a campanha fracassada contra Cuba na área dos direitos humanos.

Observou que «longe de discutir com base no respeito, como Cuba está disposta a fazer por propósitos de cooperação e como faz com outros países, o governo dos Estados Unidos lança mão de acusações fraudulentas e campanhas difamatórias».

O diplomata lembrou que é «o governo que virou as costas às Nações Unidas em termos de direitos humanos», que são muitas vezes relatados nos Estados Unidos ou por ações de seu governo «casos de abuso com a pena de morte» da violência policial, de dezenas de milhares de desabrigados, de abuso de crianças, de pessoas separadas de seus pais e de atentados que matam civis inocentes em países terceiros, nada disso acontecendo em Cuba ou por causa de Cuba».

Segundo o diretor-geral, o governo dos EUA dedica milhões de dólares todos os anos «para atentar contra a ordem constitucional cubana, interferir nos assuntos internos e financiar os indivíduos que atuam como agentes de uma potência estrangeira, que em Cuba é ilegal, bem como é nos Estados Unidos e em outros países».

Fernández de Cossío denunciou como «declarações e falsidades irresponsáveis ​​e provocadoras» que o governo dos Estados Unidos usa para justificar o revés imposto nas relações bilaterais. Ele lembrou que «recentemente foram incorporadas às estruturas de política externa figuras do Governo de reconhecida trajetória anticubana, capazes, como no passado, de fabricar falsidades que foram desmascaradas e publicamente documentadas, inclusive pelo Congresso dos Estados Unidos».

«Cuba é um país de paz, que desenvolve suas relações exteriores com base no respeito e cooperação, que tem uma trajetória reconhecida de solidariedade e amizade, particularmente com os países em desenvolvimento», disse o funcionário, acrescentando que «é a política dos Estados Unidos para Cuba aquele que sofre isolamento».

E ressaltou que, como se verá, no próximo dia 31 de outubro, a comunidade internacional exigirá novamente o fim do bloqueio nas Nações Unidas. «O governo dos Estados Unidos e seu Departamento de Estado devem prestar atenção a essa reivindicação universal».

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