Além disso, 764 venezuelanos emigrados para a Colômbia conseguiram retornar à sua terra natal graças ao programa do governo, junto com 366 repatriados da República Dominicana, Argentina (434), Chile (852), Panamá (1) e Uruguai (1).
A fonte destacou que até o momento mais de 100 mil 400 cidadãos da Venezuela com base em outros países da região registrados no programa a serem repatriados.
31% dos beneficiários do plano Vuelta a la Patria retornaram por via aérea ao país sul-americano, através de 91 voos pagos pelo governo bolivariano do Peru (37), Equador (36), Colômbia (3), República Dominicana (4), Chile (7) e Argentina (4).
A Venezuela denunciou repetidamente os esforços para politizar a questão da migração, elevada à categoria de êxodo da narrativa que busca construir um cenário de crise humanitária para justificar uma intervenção no país sul-americano.
Em recente entrevista concedida à cadeia multinacional Telesur, o vice-chanceler para Assuntos Multilaterais, Alexander Yánez, disse que a migração venezuelana é resultado da aplicação de medidas coercitivas unilaterais pelo governo dos Estados Unidos.
Ele disse que esse conjunto de agressões gerou distorção na economia venezuelana, com repercussões na capacidade do Estado de realizar transações financeiras internacionais, a fim de adquirir medicamentos, alimentos e outros bens.
Ele também denunciou que as autoridades de alguns países da região criminalizaram a migração venezuelana e a vincularam a supostas ações de desestabilização, referindo-se aos episódios de xenofobia relatados em vários territórios contra cidadãos da Venezuela.