Esta entidade comprou o litígio movido por acionistas minoritários da YPF contra o Estado, depois de este ter nacionalizado 51 por cento da empresa em 2012, que estava nas mãos da transnacional espanhola Repsol.
O presidente Alberto Fernández analisou o assunto com a Procuradoria-Geral da Fazenda, observou Cerruti.
Segundo o analista Hernán Lechter, a dinâmica dos negócios realizados pelos fundos abutres é um esquema de especulação, com uma lógica de comprar a possibilidade de litigar por sucatas e depois realizar um processo numa jurisdição onde possam escolher um tribunal e obter uma decisão de acordo com seus interesses.
A decisão de Preska apontou para um alegado processo de apropriação indébita da YPF e a Burford Capital exige um pagamento de até 16 mil milhões de dólares.