Futuro dos direitos humanos no Brasil é preocupante

Depois de expressar sua inquietude por tal situação em um relatório lido diante da imprensa no Rio de Janeiro pela representante Antonia Urrejola, a CIDH comunicou também que ‘acompanhará de maneira prioritária o presente quadro dos direitos humanos no Brasil na próxima etapa’.

Durante sua visita de 5 a 12 de novembro, a Comissão percorreu algumas regiões dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Roraima e Brasília.

Assim, seus delegados trocaram opiniões sobre o tema com dirigentes da sociedade civil, líderes sociais e estatais, bem como com intelectuais e acadêmicos.

Todos estes setores expressaram marcada preocupação pelas declarações do político ultradireitsta Jair Bolsonaro, que venceu as eleições presidenciais de outubro e assumirá o cargo em janeiro.

O ex-capitão do Exército é conhecido por suas manifestações de corte machista, homófoba, racista, bem como por seus ataques contra aos lgbtqs, negros, minorias e mulheres e defender a tortura.

A respeito, a presidenta da CIDH, Margarette May Macaulay, considerou que fomentar o ódio é inadmissível para qualquer pessoa. ‘Esse tipo de conduta causa grave preocupação’, criticou.