Em declarações à corrente de notícias France Info, a titular sustentou que desde o início da mobilização, Paris presta especial atenção aos acontecimentos que ocorrem nesse departamento galo de ultramar localizado em América do Sul.

Bareigts admitiu que apesar das medidas concretas tomadas nos últimos anos para garantir uma melhora nas condições de vida, a situação social, econômica e educativa é ‘extremamente complicada e difícil’.

Há uma semana um amplo movimento de protesto social estourou em Guayana, o qual levou às autoridades locais a suspender inclusive o funcionamento de escolas e lojas.

Entre as reivindicações da manifestação sobressaem os problemas salariais e as dificuldades com a atenção médica.

Ontem o principal sindicato do departamento aprovou o início desde manhã de uma greve geral em todo o território.

A ministra assinalou que pelo momento não tem pensado em viajar a Guayana, mas confirmou a chegada de uma comissão interministerial dirigida a impulsionar o diálogo em procura de uma solução.

O premiê Bernard Cazeneuve defendeu ontem por resolver a situação mediante ‘um diálogo construtivo e acalmado’, e assinalou que a isso contribuirá a equipe de trabalho integrado por representantes de várias carteiras.

‘Faço um chamado à tranquilidade, a calma, faço um chamado ao diálogo porque nada pode ser construído na desordem e o confronto’, declarou frente a imprensa.

De acordo com o premiê, tomaram-se ‘todas as disposições de maneira que o entendimento possa ser conseguido em Guayana, para poder impulsionar as medidas necessárias o quanto antes possível’.