Forças Armadas da Venezuela ratificam sua lealdade ao presidente Nicolás Maduro

O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, reafirmou esta terça-feira a lealdade das Forças Armadas a Maduro, após a sua recente reeleição nas eleições presidenciais de 28 de junho. A afirmação surge após tentativas da oposição, que solicitou o apoio das Forças Armadas para questionar os resultados.

Padrino López apelou à manutenção da perseverança e do amor ao país no contexto atual, descrevendo a situação como uma “guerra cognitiva” liderada pelos Estados Unidos.

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Também atacou os setores insurrecionais que procuram ignorar os resultados das eleições de 28 de julho, sublinhando que “o povo votou pela paz”.

O ministro criticou aqueles que assinaram documentos apelando à intervenção militar e medidas coercivas contra o povo venezuelano, descrevendo como “ostensivamente cínica” a atitude da oposição que agora procura apresentar-se como legal e legítima, apesar dos seus antecedentes.

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Padrino López chamou os opositores que manipularam um sector da população fazendo-os acreditar que poderiam vencer ou que já tinham vencido as eleições de “facção insurreccional”. Sobre os actos de vandalismo perpetrados por grupos violentos, alertou que estes não ficarão impunes, uma vez que contrariam as leis.

O ministro sublinhou que os apelos da oposição não conseguirão dividir as Forças Armadas venezuelanas, que continuarão a garantir a paz e a ordem no país.

No dia 2 de agosto , o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela emitiu um segundo boletim com 96,87% das atas escrutinadas, confirmando a vitória de Maduro com 51,95% dos votos, contra o opositor González, que obteve 43,18%.