San Salvador, (Prensa Latina) A Frente Farabundo Martí para a Libertação Nacional (FMLN) prossegue sua luta pela virada e vitória nas presidenciais salvadorenhas de fevereiro próximo.
‘Nós somos conscientes de que vimos remontando, vimos avançando na vitória de 3 de fevereiro’, assegurou González sobre o crescimento de Martínez e sua companheira de chapa, Karina Sosa.
A solidez da plataforma para um eventual terceiro governo da FMLN e os encontros diretos com a população impulsionam a chapa vermelha e branca nas pesquisas e na percepção popular.
‘Neste momento a população sabe do projeto que fazemos há 10 anos: nosso partido é de ações, não de frases ou de spot televisivos’, afirmou o também conhecido como comandante Milton Méndez, seu nome de guerra.
Admitiu que o tropeço nas eleições legislativas e municipais de março passado forçou o FMLN a ir mais ou menos, mas descartou outro revés assim nas urnas, pelo trabalho realizado.
Por outro lado, reconheceu que dificilmente estas eleições fiquem definidas em um primeiro turno, e descartou uma eventual aliança política com Nayibe Bukele, candidato da Grande Aliança pela Unidade Nacional (GANA).
Para González, aliar-se com quem foi expulso do partido de esquerda por diversas indisciplinas seria ‘a morte do projeto da FMLN’, por isso o descartou totalmente em um suposto segundo turno.