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Beto Almeida
O nome de Fidel Castro está vinculado a parte importante da história política brasileira, primeiramente por ter inspirados gerações de lutadores sociais pelas causas da justiça social desde suas primeiras declarações pela Rádio Rebelde, instalada em Sierra Maestra, mas já difundindo mensagens de transformação e de esperança para América Latina.
O golpe cívico-militar de 1964 rompeu relações com Cuba. Acusou Fidel de muitas coisas, sempre sem razão, movido pelo ódio. Quando Sarney reata as relações Brasil-Cuba, em 1986, a ilha já era um território livre do analfabetismo, da miséria, do latifúndio, das doenças endêmicas sociais e exalava justiça e esperança. A imagem de Fidel veio associada a este reatamento. E os brasileiros começaram a receber os benefícios das transformações comandadas por Fidel.
Quando o Brasil teve uma epidemia de meningite, foi na Ilha de Fidel que o governo Sarney buscou as vacinas contra esta enfermidade que ceifou vidas brasileiras. Fidel salvando vidas no Brasil, para desespero da direita.
Antes, quando o Brasil do governo Geisel foi o primeiro a reconhecer Angola do poeta Agostinho Neto, por tabela, reconhecia a gigantesca ação de solidariedade Cuba em Angola e na África, tendo Mandela declarado que a vitória dos cubanos em Cuito Cuanavale em Angola era o começo do fim do apartheid na África do Sul. Nesse ponto, a política externa do ilegítimo presidente Geisel estava do lado certo da história, ao lado de Fidel Castro.
Quando, uma vez mais, o Brasil precisou de uma ação para levar atendimento médico para brasileiros que só conheciam médicos por telenovelas, foi buscá-los em Cuba de Fidel, contra o terrível desprezo social de médicos brasileiros hostilizando o programa Mais Médicos. Basta dizer que Fidel criou a Escola Latino Americana de Medicina para formar médicos para outros países. Lá estudam jovens Sem-Terras que, ao voltar, levarão a medicina humanitária do Che para os assentamentos da reforma agrária, além da imagem verdadeira de Fidel Castro.
Nós, brasileiros, temos uma dívida com Fidel!
Finalmente, sem qualquer divulgação, o Instituto Finley, de Cuba, e a Fiocruz, ambos estatais, em parceria, estão produzindo milhões de doses de vacinas que já estão salvando milhões de vidas na África afetada por grave epidemia. Em cada dose de vacina, a marca de Fidel Castro, que iluminou a história com ações concretas por justiça e dignidade dos povos!
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