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sexta-feira, 29 março, 2024

Faz 39 anos desde tomada de reféns na embaixada dos EUA em Teerã

Membros da Associação de Estudantes Muçulmanos tomam o prédio da embaixada estadunidense em Teerã, em 4 de novembro de 1979

Membros da Associação de Estudantes Muçulmanos tomam o prédio da embaixada estadunidense em Teerã, em 4 de novembro de 1979.

Neste domingo 04 de novembro, se completaram 39 anos desde a histórica crise dos reféns americanos no Irã, que aconteceu na sequência da Revolução Islâmica no país e da derrubada do xá Reza Pahlavi.

A revolução que se deu em fevereiro de 1979 foi uma resposta às políticas pró-americanistas do xá e resultou na sua fuga para o México. Em meio a uma campanha antiamericana muito forte no país, em outubro do mesmo ano o ex-líder iraniano foi liberado para entrar nos EUA, estando gravemente doente.

O fato causou uma indignação inédita em Teerã, que exigia a entrega do ex-monarca, e a consequente tomada da embaixada estadunidense na capital iraniana por cerca de 400 pessoas que se designavam como membros da Associação de Estudantes Muçulmanos. Os organizadores do ataque tiveram como exigência a extradição do xá e seu futuro julgamento pelo Tribunal Revolucionário. Inicialmente, o número de reféns se somou em 90 pessoas, mas após a libertação de mulheres, negros e não americanos se reduziu para 52.

Foi só após uma operação militar fracassada por parte dos militares estadunidenses, a invasão pelas tropas iraquianas do país e a morte do xá no exílio que os reféns capturados na embaixada por 444 dias foram entregues às autoridades americanas. Na época, o incidente levou à ruptura completa de relações diplomáticas entre as duas nações, que não foram restauradas até hoje.

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