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domingo, 13 julho, 2025

Família Bolsonaro: traidores da Pátria 

Família de traidores articulam nos EUA golpe contra o Brasil

Redação do Pátria Latina

O Embaixador Roberto Pinto Ferreira Mameri Abdenur declarou às Coordenadas Políticas Brasil – CPD, na última sexta-feira, 11/julho/2025 que:

Embaixador Roberto Pinto Ferreira Mameri Abdenur

“Como diplomata, estou acostumado a tomar muito cuidado com as palavras que pronuncio. A palavra é um meio de trabalho de um diplomata, e ele precisa ser prudente e moderado. Mas agora sairei desses constrangimentos e dizer algo muito duro. Trata-se de um caso claro de traição à pátria”. “Isso é traição à pátria por parte do senhor Bolsonaro e de sua família. Nada menos do que isso. É um crime contra o Brasil”.

“Não conheço bem a legislação sobre essa área de segurança nacional, mas há previsões sobre essas hipóteses de um brasileiro trabalhar contra os interesses do Brasil. No caso, além do julgamento sobre tentativa de golpe, as autoridades brasileiras e o Judiciário deveriam acrescentar esse outro crime, que é o de traição ao país”.

Ao que se referia o ex-embaixador do Brasil nos Estados Unidos da América – EUA?

Dito & Feito - O VENDILHÃO DA PÁTRIA: O traidor do Brasil que vendeu sua alma ao Trump tem nome

Às palavras do próprio presidente estadunidense, Donald Trump, postadas na rede Truth Social, ao presidente Lula, ao ameaçar, em 9/7/2025, o Brasil de taxar os produtos de exportação que se dirigissem aos EUA, a seguir transcritas:

“Conheci e lidei com o ex-presidente Jair Bolsonaro, e o respeitei muito, assim como a maioria dos outros Líderes de Países. A forma como o Brasil tratou o ex-presidente Bolsonaro, um líder altamente respeitado em todo o mundo durante seu mandato, inclusive pelos Estados Unidos, é uma vergonha internacional. Este julgamento não deveria estar acontecendo. É uma caça às bruxas que deve acabar IMEDIATAMENTE!”

“Devido em parte aos ataques insidiosos do Brasil às eleições livres e aos direitos fundamentais de liberdade de expressão dos americanos (conforme recentemente ilustrado pela Suprema Corte brasileira, que emitiu centenas de ordens de censura SECRETAS e ILEGAIS às plataformas de mídia social dos EUA, ameaçando-as com milhões de dólares em multas e despejo do mercado de mídia social brasileiro), a partir de 1º de agosto de 2025, cobraremos do Brasil uma tarifa de 50% sobre todo e qualquer Produtos brasileiros enviados para os Estados Unidos, desvinculados de todas as Tarifas Setoriais. As mercadorias transbordadas para fugir desta Tarifa de 50% estarão sujeitas a essa Tarifa mais elevada”.

“Além disso, tivemos anos para discutir nossa relação comercial com o Brasil e concluímos que devemos nos afastar da relação comercial de longa data e muito injusta gerada pelas políticas tarifárias e não-tarifárias e pelas barreiras comerciais do Brasil. Nosso relacionamento tem estado, infelizmente, longe de ser recíproco”.

“Por favor, entenda que o número de 50% é muito menor do que o necessário para termos condições de concorrência equitativas que devemos ter com o seu país. E isso é necessário para retificar as graves injustiças do atual regime”.

“Como você sabe, não haverá tarifa se o Brasil, ou empresas de seu país, decidirem construir ou fabricar produtos dentro dos Estados Unidos e, de fato, faremos todo o possível para obter aprovações de forma rápida, profissional e rotineira, em outras palavras, em questão de semanas”.

“Se por algum motivo você decidir aumentar suas tarifas, então, qualquer que seja o número que você escolher para aumentá-las, será adicionado aos 50% que cobramos. Por favor, entenda que essas tarifas são necessárias para corrigir os muitos anos de políticas tarifárias e não-tarifárias e barreiras comerciais do Brasil, causando esses déficits comerciais insustentáveis contra os Estados Unidos”.

“Este défice é uma grande ameaça à nossa economia e, de fato, à nossa segurança nacional! Além disso, devido aos contínuos ataques do Brasil às atividades de comércio digital de empresas americanas, bem como outras práticas comerciais injustas, estou instruindo o representante comercial dos Estados Unidos, Jamieson Greer, a iniciar imediatamente uma investigação da Seção 301”.

“Se você deseja abrir seus mercados comerciais até então fechados para os Estados Unidos e eliminar suas políticas e barreiras comerciais tarifárias e não-tarifárias, talvez consideraremos um ajuste nesta carta”.

“Estas Tarifas podem ser modificadas, para cima ou para baixo, dependendo da nossa relação com o seu País. Você nunca ficará desapontado com os Estados Unidos da América”.

“Obrigado pela sua atenção a este assunto!” (Publicada na CNN Brasil).

O Google apresenta a seguinte informação relativa ao comércio Brasil-EUA nos últimos cinco anos:

“Nos últimos cinco anos, a relação comercial entre Brasil e Estados Unidos tem apresentado um padrão de superávit para os EUA, com o Brasil importando mais do que exportando para os americanos. Em 2024, o Brasil registrou um déficit comercial de US$ 253 milhões, e no primeiro semestre de 2025, o déficit chegou a US$ 1,67 bilhão. Isso significa que, apesar do crescimento da corrente de comércio bilateral, o Brasil tem comprado mais produtos dos EUA do que vendido para o país”.

“Primeiro semestre de 2025: o superávit comercial dos EUA em relação ao Brasil alcançou US$ 1,7 bilhão, um aumento significativo em comparação com o mesmo período de 2024”.

“Exportações brasileiras: as exportações brasileiras para os EUA totalizaram US$ 20 bilhões no primeiro semestre de 2025, com um crescimento de 4,4% em relação ao ano anterior”.

“Importações brasileiras: no mesmo período, o Brasil importou US$ 21,6 bilhões em produtos americanos, resultando em um déficit de US$ 1,6 bilhão”.

“Superávit dos EUA: em 2024, os EUA tiveram um superávit comercial de US$ 29,2 bilhões em relação ao Brasil, segundo dados oficiais estadunidenses”.

“Fatores que influenciam a balança comercial:

(a) Tarifas: as tarifas impostas pelos EUA sobre produtos brasileiros, como as anunciadas por Donald Trump, podem impactar a relação comercial e o fluxo de produtos entre os dois países.

(b) Produtos importados: o Brasil importa uma variedade de produtos dos EUA, incluindo máquinas, equipamentos e produtos químicos, enquanto exporta principalmente commodities como petróleo, minério de ferro, café e produtos agrícolas.

(c) Setores estratégicos: o aumento das tarifas pode afetar setores estratégicos das exportações brasileiras, como o setor sucroalcooleiro e o de aço.

(d) Perspectivas futuras: a relação comercial entre Brasil e EUA é considerada mutuamente benéfica, mas as novas tarifas anunciadas por Washington podem abalar os próximos capítulos dessa parceria.  É importante monitorar o impacto das tarifas sobre os setores mais vulneráveis e buscar alternativas para diversificar as exportações e reduzir a dependência do mercado estadunidense”.

CONSIDERAÇÕES DO PÁTRIA LATINA

O embaixador Roberto Abdenur tem carreira das mais notáveis no Itamaraty. Além do preparo intelectual e profissional, seu comportamento equilibrado, poderíamos mesmo afirmar, conservador, sempre mereceu em todas missões que cumpriu, desde seu ingresso nas Relações Exteriores, em 1963, até sua aposentadoria após servir em Washington, em 2006, o maior respeito de todas as partes.

As considerações que transcrevemos neste artigo são uma exceção em sua vida de cidadão e de diplomata. Mas a atitude do ex-presidente, com as palavras e ações do atual mandatário estadunidense, exigiam resposta forte. E sua altivez o comandou.

O mundo passa por um período muito difícil, com genocídios, informações falsas, desconstruindo os Estados Nacionais em favor da plutocracia internacional.

Tem faltado firmeza e brio aos governantes brasileiros, mais propensos a prestigiar as finanças apátridas do que atender às necessidades do seu povo.

Precisamos de muitos embaixadores Abdenur para sacudir a Nação e enfrentarmos ações malévolas como dos Trump, Netanyahu, Zelensky e tantos outros que ao invés de manchetes jornalísticas mereceriam as grades das prisões.

Mas também vão se revelando caráteres como do coronel Tarcísio de Freitas, acusado pela Organização das Nações Unidas (ONU) de assassinato de 60 haitianos, quando servia ao Exército Brasileiro em Missão de Paz no Haiti, e agora, cerca de 20 anos depois, após participar de manifestação na Avenida Paulista ao lado de Bolsonaro, simula desconhecer a faceta traidora deste seu companheiro de ideais.

Resta ao Supremo Tribunal Federal (STF) manter a honra brasileira e colocar esses criminosos e traidores, que passaram pela vida pública, na cadeia, para que não os tenhamos de volta, desgraçando a Nação.

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