Luanda, (Prensa Latina) A falta de recursos financeiros constitui hoje o calcanhar de Aquiles na luta de Angola contra a desertificação e a seca, assegurou o membro do Gabinete de Mudança Climática do Ministério do Ambiente, Luis Constantino.
A pouca disponibilidade de dinheiro nos impede de reduzir os efeitos desses fenômenos nas populações e nas perdas de recursos materiais, expôs o chefe do Departamento de Desertificação e Seca do referido Gabinete.
Referiu-se a vários projetos de cooperação com entidades da Organização das Nações Unidas (ONU) para a melhoria de solos, boas práticas na agricultura e correto uso da água.
Angola perdeu, só de 2000 a 2005, 3,1 por cento de sua área florestal, o que representa 1.872 milhão de hectares de florestas desaparecidas.
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) afirmou recentemente que o país africano viverá no futuro um agravamento dos episódios de seca.
Terá uma maior frequência e gravidade dos eventos de seca que já sofrem províncias do sul do país desde 2012. A falta de chuvas nos territórios de Cunene, Huíla e Namibe afeta 1,2 milhão de pessoas.