Disse que se trata de uma tentativa deliberada de dividir o Caribe e ‘temo que esteja acontecendo no Caricom’ com base nas diferenças existentes em relação à situação venezuelana.
Recordou a validade da posição de não intervenção e não ingerência adotada pelos países da região a esse respeito, mas assegurou que os Estados Unidos instam alguns membros do Caricom a ‘denunciar publicamente a situação em Caracas’.
Patterson indicou, aludindo claramente aos recursos do petróleo, que o perigo de divisão é mais pronunciado ‘quando há interesse por uma commodity que é abundante na Guiana’.
A afirmação ocorre dias depois de uma visita do secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, à capital guianense, onde insistiu em seus ataques contra Caracas e elogiou a participação da norte-americana ExxonMobil na extração de petróleo no país caribenho. O ex-primeiro-ministro da Jamaica destacou que o principal problema para os membros do Caricom está na mudança climática, ‘porque todos somos vulneráveis a desastres naturais’.
Na mesma linha, ele mencionou a pandemia Covid-19 e a dívida externa como as outras duas questões-chave que ameaçam a região.
Nesse contexto, Patterson considerou que muitos dos líderes caribenhos se concentram apenas em questões domésticas e ‘não reconhecem até que ponto a ação coletiva pode nos ajudar a enfrentar os difíceis desafios que enfrentamos’.